Revista Março Jornal Manauara - Março 2018 PG | Page 5

BEM ESTAR
O período entre os meses de março a junho é considerado época de grande pico de atendimento nos prontos-socorros. Isso se deve a chegada do outono e, consequentemente, ao ar mais seco e a maior circulação dos vírus respiratórios, que acarretam infecções das vias aéreas superiores – as gripes e os resfriados-, pneumonias, crises de asma e bronquiolites. https:// www. youtube. com / watch? v = sJZWeGh65w Y

BEM ESTAR

Doenças respiratórias tem pico de março a junho

O período entre os meses de março a junho é considerado época de grande pico de atendimento nos prontos-socorros. Isso se deve a chegada do outono e, consequentemente, ao ar mais seco e a maior circulação dos vírus respiratórios, que acarretam infecções das vias aéreas superiores – as gripes e os resfriados-, pneumonias, crises de asma e bronquiolites. https:// www. youtube. com / watch? v = sJZWeGh65w Y

Nas crianças a situação pode ser mais complicada e essas doenças respiratórias podem ter uma série de sintomas semelhantes como tosse, febre, coriza e obstrução nasal( com nariz escorrendo ou não).
De acordo com o Dr. Felipe Lora, médico pediatra do Hospital Infantil Sabará, os pais devem estar atentos nessa época, pois algumas doenças são potencialmente mais graves. Em quadros mais sérios a criança pode apresentar os seguintes sintomas:
• Falta de ar e cansaço;
• Dificuldade para respirar: esforço maior usando músculos do pescoço e da barriga;
• Prostração / inatividade;
• Frequência respiratória aumentada na ausência de febre( respiração rápida).
Em janeiro de 2015, das crianças internadas por esse motivo e que coletaram painel, quase 29 % teve teste positivo para algum tipo de vírus respiratório. Em março, este número já saltou para mais de 90 % dos casos. Os vírus mais frequentes até a segunda semana deste mês foram o Vírus Sincicial Respiratório A e B, o Enterovírus B e o Rinovírus.
Com o grande volume de casos de doenças respiratórias neste período, a demanda acaba por suplantar a capacidade dos prontos socorros e na área de espera as crianças e adultos doentes podem se proteger e ainda evitar o contágio de mais pessoas por determinados vírus.“ Os serviços de saúde podem oferecer à família máscara e lenço para evitar a proliferação do vírus. Além disso, o uso do álcool em gel é essencial”, completa Dr. Felipe Lora. Dicas No pronto socorro:
• Proteger com lenços( preferencialmente descartáveis) a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
• Utilizar máscaras nas crianças que apresentarem sintomas respiratórios;
• Higienizar frequentemente as mãos com gel alcoólico.
Nas demais situações:
• Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
• Higienizar as mãos com água e sabonete quando estiverem visivelmente sujas;
• Manter os ambientes ventilados;
• Ficar em repouso, manter uma alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos;
• Evitar aglomerações e ambientes fechados;
• Aplicar a vacina contra influenza( gripe), principalmente nas crianças com maior risco de complicações( menores de 2 anos e crianças de qualquer idade com doenças crônicas ou imunodeficiência)
http:// www. hospitalinfantilsabara. org. br / imprensa / doencas-respiratorias-tem-pico-de-marco-junho /
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