Revista Lótus | Page 38

fervorosas, cultos assistenciais e culto do grupo de jovens. Visitei também os templos Hompoji; Daihouji; Kyouboji e Nippoji. Alguns dias pousei no templo. Conheci um pouco da comunidade brasileira de Kobe, o grupo de capoeira e também algumas pessoas que fazem parte do grupo de samba Feijão Preto de Kobe, sendo que uma família que integra esse grupo é fiel da HBS, a família Kudo. A filha deles, a Megumi Kudo, faz No dia 5 de maio fomos para Tokyo participar do Culto póstumo de 100 anos do falecimento do Mestre Nitikyo Shounin, realizado no templo Seiouji. E o Correia Odoshi entregou diretamente para o nosso Sumo Pontífice as doações arrecadadas no Brasil para as vitimas do Tsunami no Japão. No dia 6, fizemos uma visita nos templos Myousenji e Jyousenji e fomos ao Monte Fuji conduzidos pelo Shibata Odoshi. Em Kyoto, visitamos a Matriz Mundial e o cemitério da HBS onde está sepultado o grande Mestre Nissen Shounin e sua família. À tarde visitamos o templo Myoufukuji e fizemos o passeio de barco acompanhado pelo Matsumoto Odoshi e sua família. 4 anos seguidos que vem ao Brasil para Fizemos o mesmo trajeto que o Grande desfilar numa escola de samba do Rio Mestre Nissen fazia a caminho de Osaka. de Janeiro. Kobe foi a cidade que mais tive contato com brasileiros e pessoas Depois fomos para Hiroshima e que gostam e participam de atividades da cultura brasileira no Japão. No dia 4 de maio à noite, encontrei com a Caravana do Brasil no Seifuji. Participamos do culto em Homenagem ao 18º Sumo Pontífice e depois segui programação com a Caravana. —38— conhecemos local atingido pela bomba atômica onde fizemos orações para os falecidos nessa tragédia no memorial da cidade. Japão: A cultura do Japão é muito diferente do Brasil. Os japoneses são muito organizados, disciplinados e o respeito para com o próximo é muito grande também. Lá todas as coisas são respeitadas tais como: o pedestre só atravessa a rua na faixa de segurança, se tiver semáforo eles esperam sempre o sinal verde para atravessar e os motoristas respeitam os pedestres e os ciclistas. Jogar lixo na rua é coisa que não acontece e todos os lixos são devidamente separados tanto nas casas como na rua. Isso tudo acontece nas pequnas coisas no dia a dia. E os costumes são bem diferentes também, como na hora de cumprimentar uma pessoa, no Brasil estendemos a mão, damos abraços e beijos, no Japão só fazemos uma reverência um para o outro. Essas diferenças de costumes e culturas, também são vistas nos templos. Agora vou relatar algumas das surpresas que eu tive nos templos do Japão: • Água Sagrada (Okouzui): Os fiéis não bebem a água sagrada só no templo ou quando estão doentes e não estão se sentindo bem, mas sim a qualquer hora do dia, eles levam para o templo garrafas pets vazias e enchem de água sagrada no templo e levam para casa, • Culto Assistencial (Ojyogyou): Alguns cultos assistenciais são feitos pelos próprios fiéis e sem acompanhamento do sacerdote ou bispo. E eu mesma fiz um culto assistencial em português. —39—