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LiteraLivre nº 6 – novembro de 2017 E não me tenhas como tão desprovido de sentimentos assim Só porque não os demostro Não quer dizer que não os tenho, não os cultivo. Nunca profiro palavras de amor, é verdade. Porque palavras são nulas e assim; vazias, vagas, traiçoeiras. São levadas pela brisa covarde dos atos inversos Prefiro tirar um sorriso com humor À entregar flores mortas, seguidas de espinhos. Pois o eterno se fez simples em um gesto O que passar disto, é vestígio de notória obrigação. Então; dane-se o que impõe a sociedade. Eu sei que dizem que é impossível ser feliz sozinho Mas a verdade é: Que eu nunca fui a dois Tu és? https://www.facebook.com/alex.rosa.714 45