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LiteraLivre nº 6 – novembro de 2017
E não me tenhas como tão desprovido de sentimentos assim
Só porque não os demostro
Não quer dizer que não os tenho, não os cultivo.
Nunca profiro palavras de amor, é verdade.
Porque palavras são nulas e assim; vazias, vagas, traiçoeiras.
São levadas pela brisa covarde dos atos inversos
Prefiro tirar um sorriso com humor
À entregar flores mortas, seguidas de espinhos.
Pois o eterno se fez simples em um gesto
O que passar disto, é vestígio de notória obrigação.
Então; dane-se o que impõe a sociedade.
Eu sei que dizem que é impossível ser feliz sozinho
Mas a verdade é:
Que eu nunca fui a dois
Tu és?
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