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LiteraLivre nº 6 – novembro de 2017
Ouvia-se o eco trazido pelo vento.
Por ter uma vida esquecida
Questionei a minha existência,
O real sentido da vida
E aquela inútil vivência.
Lá adiante um colonial bangalô,
Parei, olhei para cima,
Na janela estava meu amor
Que eu tinha grande estima.
Ela era meu porto seguro,
O centro do meu mundo,
Dedicava-lhe um amor puro
Bem dentro da alma, profundo.
Subi escada de madeira velha,
A cada passo ela rangia,
Ela sofria com aquela espera,
Fazia tempo que não a via.
Ela abriu a porta, estava cheirosa,
Com carinho enlacei seu corpo,
Mulher sensual, menina mimosa,
Cabelo liso no ombro solto.
Sensível, mulher de vida livre;
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