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LiteraLivre nº 5
- Setembro de 2017
Hospício
Agoulart
Cachoeiro de Itapemirim/ES
Tranco-me em meu quarto
Caminhamos perdidos na
contramão.
Apago a luz.
Vivemos a Era da Intolerância.
Observo da janela
Para onde a humanidade se conduz.
O planeta está uma loucura,
Fomos tomados pela insanidade.
A intolerância reedita a ditadura.
O ser humano perdeu a
humanidade.
Destruir para reconstruir,
Talvez seja a solução;
Posto que agora tudo é banal;
E questionar, talvez seja fatal.
Não existe mais um código de
conduta moral
Perde-se o respeito à família, e
brigam entre si as religiões.
Corrupção e disputa pelo poder; é
normal.
O planeta é um grande hospício
Guiado por mentes doentes e
plenas de arrogância.
Abro os jornais e choro!
Fratricídio, Feminicídio, Infanticídio.
Ligo a tv, abaixo o som e oro.
Genocídio!
Taras, manias, tráfico, Holocausto,
guerra!
Tristeza, pobreza, revolta e dor.
A corrupção impera.
Perdemos a honra, a dignidade:
Somos a fera?
São-nos impostos infinitos
estressores.
Nossas almas estão repletas de
nojo e agonia.
E irmão matando irmão em todas as
Estamos à mercê de uma legião de
nações.
opressores,
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