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LiteraLivre nº 5
- Setembro de 2017
—Nicole, prazer. – respondeu com a voz trêmula.
—Vamos pagando porque temos ainda que comprar os convites para entrarmos
na festa. –disse Alberto.
Nicole despediu-se e saiu. Enquanto abasteciam o carro, viram o homem
saindo da lanchonete. Uma das repartições estava semi-aberta e ele deixou
cair um saco plástico sem perceber.
—Olha, o cara deixou cair algo. Temos que avisar, pode ser algo importante. Ei,
espera – disse Camila.
Ezequiel não percebe que era para ele o chamado e segue a pé seu caminho.
Ao se aproximarem viram que o saco estava furado e pingando... gotas
vermelhas.!
—Credo, será sangue?. – disse Nicole enquanto via de longe a figura daquele
homem estranho desaparecendo no meio da noite na penumbra da rua mal
iluminada
—Vamos abrir! – disse Camila.
—Você não tem noção mesmo. Imagina , deixar nossas digitais.
—Vamos parar com isso agora! Se for algo suspeito falamos com a polícia. –
disse Alberto já abrindo totalmente o saco plástico.
- São ossos! - gritou Nicole ao ver.
—Quieta! O cara pode voltar e nos perseguir depois. Vamos, falar com o meu
primo Augusto que é médico ele saberá dizer que tipo de ossos são.
Enzo, ligou para o primo que estava de plantão naquela noite. Combinaram de
encontrarem-se no hospital.
Chegaram e contaram pessoalmente a história para Augusto. Ao olhar os
ossos, Augusto franze a testa com ar sério e diz :
—Vocês precisam saber de algo muito sério : esses ossos são.... de animais.
Posso garantir que não são ossos humanos. Fiquem tranquilos disse Augusto
com leve sorriso irônico e completou: -- que suspeita maluca de vocês.
—Já que você tem certeza ficamos tranquilos. Desconfiamos porque afinal
alguém andar armado com facão e saco pingando sangue é estranho. – disse
Enzo.
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