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LiteraLivre Vl. 2 - nº 10 – Jul/Ago. de 2018
Enaltecendo os mitos
Povoando as noites serenas
Apagando as luzes do dia
A lamparina ameniza a escura noite
A melancolia domina o poeta
Que balbucia versos sem nexo
Mas a noite é fonte de inspiração
Seu olhar vivo, empertigado
Nāo combina com as horas mortas
Mas o poeta é o dono da noite
E agora seus versos são coerentes
E clamam a luz do dia
Por que a noite é sinônimo de solidão
E ela é longa... Tão longa!
O poeta dorme declamando versos
Em oração e nem ver o Sol
Surgindo na madrugada silenciosa
Seu clamor fora atendido
Finalmente o dia chegara
E o poeta então... Adormece.
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