Revista LiteraLivre Revista LiteraLivre - 10ª edição | Page 120

LiteraLivre Vl. 2 - nº 10 – Jul/Ago. de 2018 pouquinho e ver o que teria acontecido se o organismo tivesse sido tomado a vacina. O tempo parece voltar para o começo da cena. O vírus volta recuando para a posição inicial, assim como Pedrinho. — Olá! Eu sou o vírus. - disse o vírus estendendo a mão para Pedrinho.- Espere acho que já falei isso. Estranho. Bem, vou fazer o que vim fazer.- o vírus coça a cabeça como se estivesse confuso e segue até os dois anticorpos. Dessa vez os dois anticorpos em posição de defesa seguram um cartaz escrito procurado, que nem nos filmes de velho oeste, o cartaz com a foto do vírus em destaque. — Parado aí! Acho que conheço você. A vacina nos alertou sobre o seu perigo. Os anticorpos lutam com o vírus até o derrotar. A vacina se coloca do lado do menino e explica calma e firme: — Viu porque é importante se vacinar? A vacina estimula a memória deles. Para reconhecer os caras perigosos. Os bichinhos ficam marcados na lembrança deles e quando eles aparecerem serão logo detidos, que nem aqueles bandidos procurados do velho oeste. — Existe prisão para vírus? -perguntou o menino curioso, ela citou os filmes e ele lembrou que os maus sempre iam presos. — Isso eu não sei. Tudo foi desaparecendo até que o menino acordou na sua cama. Sua mãe logo veio o chamar. — Mamãe a vacina ajudou os anticorpos a vencer! - disse logo que a viu. Queria contar o sonho, mas tinha uma questão mais importante em mente naquele momento. Uma pergunta — Mamãe, existe prisão para vírus? 115