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LiteraLivre Vl. 2 - nº 10 – Jul/Ago. de 2018
pouquinho e ver o que teria acontecido se o organismo tivesse sido tomado a
vacina.
O tempo parece voltar para o começo da cena. O vírus volta recuando para a
posição inicial, assim como Pedrinho.
— Olá! Eu sou o vírus. - disse o vírus estendendo a mão para Pedrinho.- Espere
acho que já falei isso. Estranho. Bem, vou fazer o que vim fazer.- o vírus coça a
cabeça como se estivesse confuso e segue até os dois anticorpos. Dessa vez os
dois anticorpos em posição de defesa seguram um cartaz escrito procurado, que
nem nos filmes de velho oeste, o cartaz com a foto do vírus em destaque.
— Parado aí! Acho que conheço você. A vacina nos alertou sobre o seu perigo.
Os anticorpos lutam com o vírus até o derrotar. A vacina se coloca do lado do
menino e explica calma e firme:
— Viu porque é importante se vacinar? A vacina estimula a memória deles. Para
reconhecer os caras perigosos. Os bichinhos ficam marcados na lembrança deles
e quando eles aparecerem serão logo detidos, que nem aqueles bandidos
procurados do velho oeste.
— Existe prisão para vírus? -perguntou o menino curioso, ela citou os filmes e ele
lembrou que os maus sempre iam presos.
— Isso eu não sei.
Tudo foi desaparecendo até que o menino acordou na sua cama. Sua mãe logo
veio o chamar.
— Mamãe a vacina ajudou os anticorpos a vencer! - disse logo que a viu. Queria
contar o sonho, mas tinha uma questão mais importante em mente naquele
momento. Uma pergunta
— Mamãe, existe prisão para vírus?
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