Revista LiteraLivre Revista LiteraLivre - 10ª edição | Page 118

LiteraLivre Vl. 2 - nº 10 – Jul/Ago. de 2018 Pedrinho e a Vacina Ana Carolina Machado Belém/PA Pedrinho sabia que tinha que tomar vacina no outro dia, mas estava com medo. Sua mãe tentou o tranquilizar, pois notou o medo dele no momento que foi o colocar para dormir. — Está tudo bem, filhinho? Está preocupado por causa da vacina? O menino concordou com a cabeça, confirmado a sua preocupação. — Pedrinho, você tem que se vacinar para que os soldadinhos que existem em você estejam prontos para enfrentar os bichinhos maus. — Os soldadinhos não podem enfrentar sozinhos? Porque precisa da vacina ? A mãe tentou explicar da melhor forma para a faixa etária do menino. Quando terminou o menino estava com tanto sono que acabou dormindo. Logo começou a sonhar... Estava em um lugar em que não conhecia. Olhava ao redor quando viu que dois saldados se aproximavam meio que marchando. Se colocaram em posição de defesa na frente de uma porta em que tinha uma placa escrita “organismo humano” na sua frente. Os dois soldados não pareciam ver o menino curioso até que ele perguntou: — Quem são vocês dois? — Somos os anticorpos. Somos a defesa. — A mãe usou essa palavra engraçada para se referir aos soldadinhos que defendem o corpo. Vocês devem ser esses. Novos passos. Olhou e viu alguém vindo. Devia ser o vilão. Um dos bichinhos maus. Ele usava uma máscara de bandido que nem os vilões dos desenhos animados da TV. O cara mau já chegou se apresentando para o menino: — Olá! Sou o vírus - ele anda pelo local como se esperasse que o menino absorvesse as suas palavras, como quem não quer nada, após um tempo ele 113