LiteraLivre nº 7 – janeiro de 2018
O Sitio do Agora
Beco da Preta
São Luís/MA
“A imaginação ajusta o local de vivência com o sítio do pica-pau-
amarelo, que largueia o passeio entre as matas, brincadeiras, leituras e
ainda exercício do papel/lápis, escrevendo o que percebe. Tantas
dúvidas, várias opiniões e planos para a próxima aventura. Delírio que
o corpo transcende a bravura de distintas habilidades dos personagens
que seguem.
Emília, que em sua audácia inventa procedimentos de uso dos por
quês.
Em seguida permuta com Visconde de Sabugosa, que fazendo
várias pesquisas de quando a situação inicia. E tenta resolver
teoricamente o definitivo acerto dos problemas.
Depois aparece a doce Narizinho, que calmamente introduz as
idéias para um final feliz ou não. E prossegue com Pedrinho, sem medo
de enfrentar a permanência ou as mudanças.
A televisão transmitindo o noticiário, começo a pensar que posso
ser Vovó Benta, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Saci-pererê, Cuca, Marques
de Rabicó, Quindim, Jeca-tatu e tantos outros que nasceram da sua
pena.
A visão é profunda em capítulos, enredos, cuja trajetória atravessa
o presente como se esse lugar que se faz perdido, achasse provas para
entender os dramas, choro individual e coletivo, ausência de tudo e a
solução da situação-problema dentro e fora do Brasil.
Outra vez pelo mundo de Lobato, sinto que carece a tomada de
consciência prática, para vencer um dia de cada vez e
ter um mundo melhor.”
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