Revista LiteraLivre 7ª edição | Page 60

LiteraLivre nº 7 – janeiro de 2018 ser fotografadas em casa, motivo pelo qual os vidros não permitem visão dentro de casa, raramente, frequentarem universidades e escolas, de entrarem pelo fundo nos ônibus, uma vez casadas elas devem esquecer o próprio nome. Ficam sem identidade. Em algumas regiões do Afeganistão o homem tem vergonha de pronunciar o nome dela e a ela se refere como a mãe de seus filhos, ou, pasmem, a “minha cabra”. Nem em caso de morte seus nomes podem ser colocados em lápides. O receituário médico não pode conter seu nome. Há muitas que não possuem documentos. Atualmente há um movimento de mulheres reivindicando a sua identidade real e pedindo apoio à sua causa inclusive em redes sociais. O nome do movimento é #Onde está meu nome. O vídeo que assisti é da Play Ground BR no Facebook. A mudança está nas mãos dos homens. Há homens que apóiam. Até quando isso persistirá? Link vídeo: https://www.facebook.com/PlayGroundBR/videos/423799304681720/ http://isabelcsv3.blogspot.com.br /Seguindo em frente 55