Revista LiteraLivre 18ª edição | Page 96

LiteraLivre Vl. 3 - nº 18 – Nov./Dez. de 2019 Irane Castro São Luís/MA Poema Me esvoaçando de poesia Era alando leve por mar de leitura, rio de palavras, estrada de versos que por onde flor, me broto de segunda a segunda para aformosear a casa do instante. Ora avia de maluquete na experiência que aresto de canto, insisto o avesso que me é devido de sonhos,... Como remédio da essência. Levo o não desanimo. Para desatar o nó. Solidez de alforriar alma. Vez voando de esquisita na emenda que quina do desencanto, persisto reverso que me é carecido, ... Uso alimento do essencial Na presteza de contínua. Arte de bom senso. Nitidez de ampla c’alma. Ora adejando de irreverente na ação arranjo de encanto, sigo inverso que me é devido pela realidade,... Sou ninho de palavras Viro graça de sensatez. Estar ponta de poesia. Giro canção do acl’ama Vez esvoaçando de excêntrica na lição exibo no conto, prossigo o que me é visto pelo agora, ... Me abranjo de alívio. Que esvoaço de alegria. Me floresço sem pressa. Que voejo de clama. E no canteiro do agora sem pressa nem limite levo-me achego a poesia, fiança que percorro pelo mundo, apenas ver o lado bom da vida!" [93]