LiteraLivre Vl. 3 - nº 18 – Nov./Dez. de 2019
Rosa Maria Soares Bugarin
Brasília/DF
Bachert - Alma gêmea
O relógio bateu as horas.
O amor deteve o tempo.
O coração vibrou na juventude dos sonhar
e os braços enlaçaram o abraçar
que abarca o que não finda.
Busquei do sol, o raio dourado,
para enfeitar teu ser
e dar-lhe brilho...
A abelha deu-me o mel
para adoçar tua boca e teu sorriso.
O colibri, um beijo leve,
que toca a alma,
mais que lábios marcam...
A estrela colhi, tal flor silvestre
e com ela adornei teu passo manso...
Do luar, companheiro de ilusões,
cúmplice e branco, enternecendo auroras,
recebi uma paz de rendas transparentes,
a cobrir-me o corpo em prateado manto...
Flores várias, fizeram-se corbeille
para encantar tua visão sem névoas,
Passarinhos entoaram cantos doces
para suavizar ruídos sem acordes.
O próprio tempo, mestre dos enganos,
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