Revista LiteraLivre 18ª edição | Page 128

LiteraLivre Vl. 3 - nº 18 – Nov./Dez. de 2019 Desde todo o baptismo Dão seus sinais Com a esperada assiduidade Em honra de individualidade Como bispo que nem dá conta Onde estará a ponta Em extremidade de visitas Algumas bem esquisitas Outras apenas em humildade Ou tributo na verdade Ao senhor que recebe Quem dele não se esquece Independentemente das razões Nas próprias motivações Como haver quem tanto bebe Comendo tudo o que lhe apetece. Todas as profissões Parecem estar nas adições Que eu vou controlando À medida que apontando Com dificultada destreza Apenas com a certeza Que terei má defesa Caso cumpra menos bem Tarefa que convém À estatística de bispo Que eu não insisto Como realmente acessória Não importando a consideração Que me vem à memória Sobre esta ocupação. Operários não faltam E até me saltam Para fora da mente Conjecturas de nada indiferente Ponto de vista preocupante Que estaremos perante Mais gente no salão Do que com habitação Na terra em atenção Pelo bispo tão importante Pois se assim não fosse Não haveria radiante Multidão que se coce Por fome que lhe roce Onde ela não é satisfeita Por nem ser feita Em quantidade apreciável Como sucede por aqui Com prato ofertável Em ceia tão agradável. E quando eu penso Que tudo já vi Eis que não há censo Que ainda me valha Pois o pouco espaço Já me atrapalha Por não ter Sequer pequeno maço Para tanto escrever Sobre visitantes vários Que trazem armários E até dromedários Para carregarem comida Que apetitosa seja percebida Quando eu dou saída Pois acabou o papel E eu perdi a conta Na chegada da milésima tonta Alma ou figura de cordel Que nem parece fiel À realidade que se conta Como sendo de monta Em valor que se aponta Tal e qual eu fiz Para o bispo que me diz Estar orgulhoso de mim Quando para uma, olha Como casual folha Que até está no fim Da resma que agrupei E assim mesmo lhe mostrei Ficando eu admirado Como ele parece arredado Do conteúdo enquadrado No salão povoado Inclusive com bichos de porte Que carregam futura sorte Em alimentos de sobra Para quem muito cobra À bispal boa satisfação Por ter tantos amigos [125]