LiteraLivre Vl. 3 - nº 18 – Nov./Dez. de 2019
Medo do castigo divino que sempre há de vir,
Fúria por não aceitar o fim óbvio dos desesperados…
Eis meu fardo...
Tudo se foi,
Sem nenhum consentimento,
Sem nenhuma ilusão,
Só deixou solidão sofrimento,
A certeza de um longo tormento.
E, embora as feridas não sejam santas,
Há a luta de ultrapassá-la,
De ir bem além da miudeza humana,
A tentativa dos loucos desesperado
De que nada dessa luta seja em vão.
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