LiteraLivre Vl. 3 - nº 16 – Jul./Ago. de 2019
O que fica
A despedida é sempre muito difícil. Como deixar para trás pessoas tão
acolhedoras. Chegamos como visitas assustadas em um novo ambiente, agora
saímos, como filhos que não querem se desgrudar do ninho.
Perceber que os nossos problemas são tão fúteis, que a vida é tão bela e
passageira. Dar valor a cada passo, a cada conquista. Ter a certeza de que em
algum momento tivemos utilidade. Servimos e fomos muito bem agraciados com
sorrisos. Deixar para trás a esperança, acompanhada do carinho e da sinceridade
em cada olhar.
Planejamos sofrer tanto, esperávamos um rondon tão exaustivo e foi isso que
encontramos. Fisicamente muito sofrido e desgastante, mas por dentro,
eternamente gratificado.
E nossa equipe? Que equipe! A nata, pessoas tão admiradoras, capazes de
mostrar seu enorme potencial! Poder sempre contar com os colegas. Nossas
crises, discussões, se tornaram um longo aprendizado. Passar por momentos
impares, de dificuldades e superação. Criar laços que se estendem ao vinculo da
amizade e deixar nos mais diversos cantos do Brasil, eternos amigos!
A cada lembrança pudemos perceber o que é ser rondonista? Ser rondonista é
fazer acontecer! Despertar e facilitar oportunidades, deixar um legado de
prosperidade e esperança! Possibilitar que mais pessoas continuem firmes na
luta, com garra, vibração seguindo sonhos cada vez maiores. Se apaixonar cada
vez mais pelo Brasil, pela diversidade. Voltar para casa e trazer consigo na
bagagem o essencial, um brilho nos olhos e certeza de um futuro melhor!
176