LiteraLivre Vl. 3 - nº 16 – Jul./Ago. de 2019
se aproximando daquela figura misteriosa para ver melhor quem era, mas o
homem se escondeu atrás da árvore e acabou desaparecendo ali mesmo. Ele
então pegou a lenha que já tinha cortado e voltou para casa, intrigado com
aquela cena. Quem era aquele homem? Até hoje ele não tem resposta. É
somente mais um dos mistérios do bairro Pontal.
Também existe uma história a cerca de uma antiga moradora conhecida
como “Neném, filha de Manoel Brás”, que era lavadeira. Certa noite, vinha ela
com a sua trouxa de roupas no caminho da lagoa do Pontal, que nesta época já
tinha a fama de mal- assombrada. Ao chegar em certo ponto, percebeu a
presença de um cachorro branco que começou a segui-la do seu lado direito por
um longo tempo. Não teria nada de anormal encontrar um cachorro vadio por
aquelas bandas, mas o detalhe sinistro é que o tal cachorro não tinha cabeça!
Assustada, ela continuou a caminhar até chegar na porta de casa, e somente aí
foi que o cachorro sumiu do nada. Ao contar para seus pais o ocorrido, eles
tentaram tranquilizá-la dizendo que isso era alguma “coisa da noite”. E o fato
repetiu-se outras vezes, com aquele cachorro branco sem cabeça sempre
acompanhando a mulher até a porta de sua casa, e desaparecendo logo em
seguida. Isso perdurou ainda por quase um ano, quando a mesma veio a falecer
depois deste período. Seria que o “cachorro fantasma sem cabeça” algum tipo de
aviso de morte ou algo do tipo? Ou somente mais uma das “coisas da noite” que
andam por aí nos lugares desertos?
Por fim um caso ufológico, isto é, sobre discos voadores. Este é um relato
bem mais recente, contado por um amigo atualmente morador do bairro Pontal,
próximo também da famosa lagoa. Ele contou-me que, por volta do ano de 2013,
em uma noite de céu limpo, ele estava juntamente com seu irmão quando
avistaram algo estranho em meio às estrelas. Eram aproximadamente 20:00hs
quando começaram a aparecer algumas luzes estranhas no céu, no total de 8 a 9
pontos de luz. Estas luzes se moviam ora rápido, ora devagar, e tinham cores
variadas, como vermelha e azul, mas a cor branca era a mais comum. Não se
pareciam com luzes de algum avião ou qualquer outra aeronave, pois se moviam
de um jeito bastante peculiar. De acordo com o relato, ele e seu irmão
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