LiteraLivre Vl. 3 - nº 16 – Jul./Ago. de 2019
Se cruzam ,
Onde as estátuas de pedras
Sussurram e observam.
Onde pelo mar, jamais ,
Se pode chegar ou em terra
Caminhar.
O paraíso perdido nos olhos
Frios ,
As pétalas de rosas petrificadas
E esquecidas com as lembranças de quem um dia vivia…
Eu sinto a morte por mim clamar ,
Mas também sinto por aqueles que em
Breve vou deixar.
Nunca poderei lhes contar os segredos que guardo,
Nunca lhes direi o quanto chorei nas
Noites sombrias
Quando eu tinha uma única companhia:
Aquelas paredes frias.
E eles nunca entenderão que ,
Enfim estou livre daquela
Profunda e triste
Melancolia.
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