LiteraLivre Vl. 3 - nº 16 – Jul./Ago. de 2019
Dança das Estrelas
Tauã Lima Verdan Rangel
Mimoso do Sul/ES
Após um dia ensolarado, com o sabor da brisa outonal
Os últimos raios do sol se dissipam, um cenário surreal
Pontos brilhantes vão se desnudando no firmamento
Em um bailado frenético, uma dança, um grande alento
No início, pequenos pontos esparsos no manto noturno
Cintilam sem medo, em um lume frenético e oportuno
Contrastando com o tom violáceo sem fim do caminho
Em um frenesi, uma sinfonia de luzes em desalinho
Brilham estrelas cadentes, opacas e outras eternais
Amontoados estelares povoam as mentes intelectuais
Num giro complexo, fisicamente medido e pensado
Ou, ainda, num conjunto lírico poético e versado
Fazendo morada nos sonhos apaixonados dos amantes
Uma visão celeste intensa, insana, muito inebriante
Entre as estrelas bailarinas, refletido o querer intenso
Lançado pelos corações apaixonados e propensos
Suspiros entoados por amantes sob o giro rodopiante
De inúmeras estrelas sem fim, com um lume brilhante
Em uma dança sem limites, simplesmente libertadas
Como sopros suspirados pelo universo em lufadas
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