LiteraLivre Vl. 3 - nº 15 – Mai./Jun. de 2019
populares, elaboraram um pequeno artigo, e endereçaram de forma pronominal
ao delegado da cidade, para possível investigação do sujeito suspeito e as
possíveis providências, inclusive sobre a sanidade mental do sujeito. Porém, o
tempo passou e o caso não foi concluído.
Então populares, foram até a
delegacia, cobrarem explicação do delegado. Então, este, falou que ao analisar os
predicados, atribuídos ao referido sujeito, esses eram, insuficientes, e portanto
não tinha como concluir o caso,
nem enquadrar o sujeito, em nenhuma
categoria, pois a única coisa que a investigação pronominal, tinha apontado, era
que se tratava, de uma pessoa com múltiplas personalidades. Portanto, pediu
paciência e tempo a população, pois este caso necessitaria de uma análise mais
aprofundada, ou seja, sintática, e seria encaminhado, para um especialista.
As pessoas ficaram sem entender; como poderia um sujeito tão simples,
daquele, tornar-se composto em tantos mistérios, de natureza indeterminada e
oculta, ao ponto de se tornar inexistente? De repente um ancião, que passava
em frente a delegacia e vendo aquela aglomeração, desesperada, na tentativa
de desvendar a identidade do sujeito, decidiu então, interagir com a população e
disse “ Existe uma única fonte, capaz de desvendar de forma semântica, este
sujeito, com todos seus predicados, adjetivos, seus substitutos e até seus
objetos”, falou a voz da experiência. Então, fala-nos logo, retrucou a multidão,
apavorada!
GRAMÁTICA, finalizou o professor aposentado!
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