LiteraLivre Vl. 3 - nº 14 – Mar./Abr. de 2019
da paciente (ou não) espera...
De repente, aspira o adeus.
Deixa o espanto da ausência,
da companhia presente e pressante...
De repente, decide que é tempo.
Tempo de adormecer
e vai,
e deixa,
com o micro alívio,
a lassidão
e a mega lição
do aprender e quem sabe,
até dizer,
como apenas aprendizes do viver que somos,
iluminadamente,
como disse Castro Alves:
Dor- tu és um prazer!
Brasa- és uma gema!
Cravo- és um cetro!
Chama- um diadema!
O’ morte- és o viver!
(Os Jesuítas)
37