Revista LiteraLivre 13ª edição | Page 116

LiteraLivre Vl. 3 - nº 13 – Jan/Fev. de 2019 ilha, da qual ninguém ouvira falar, mas que garantia ele serem da nobreza local. E chegavam com vestimentas realmente de gala, ofuscando naturalmente quem já lá se envaidecia com suas vestes e não só. Apesar de serem desconhecidos, tamanha importância na sua apresentação e vestuário reciprocamente condizente teve por consequência evidente aceitação «Como muitos dos nossos e que o jantar comece!» E assim foi. Apesar do incremento no contar de participantes com o acrescento dos mais recentes, os forasteiros engalanados da cabeça aos pés, foi garantido que haveria refeição para o salão inteiro. Curiosamente ou não talvez por certo em como nada sucede no acaso, cônsul bem dado no trato com a diplomacia nomeada, sentado ficou ao lado do director pela solidariedade e outrora conversa em ambiente distinto com excessiva gente bem atenta foi segunda vez recuperada, até com mais pessoas à volta, só que nesta ocasião última, sem os papéis de ouvintes porque mesa do salão cativava mais e mais sem término à vista tal como aquela parecia direccionada no jantar ao infinito. «Essa gente que chegou é autêntica ou será que pensa o senhor diferente e com verídica percepção? Pois digo-lhe meu caro director, são mesmo eles. Bem identificados e melhor apresentados ninguém iria recusar sua presença.» «Senhor cônsul, dou-lhe meu aplauso! De ora em diante teremos de fazer disto rotina, não considerando quanto aos trajes, pompa e demais títulos de nobreza, mas sim apenas na sua comparência, visto eles não fazerem refeições somente quando é Natal.» 112