LiteraLivre Vl. 2 - nº 11 – Set/Out. de 2018
Vida sina comprida
Sertão santuário caminhar
A lua nua
E enfeitiça a amada
O cheiro dela na madrugada
Eu preciso regressar
Já sinto o cheiro da terra
Que a chuva no breu da noite
Com sutileza molhou
O Bem te vi assanhado
Com o canto floreado
Dizendo que esse matuto
Novamente no sertão pisou
Já é manhã
Juriti anfitriã
Abre a porta do dia
Com o seu lindo cantar
O meu corpo arde de sodade
Sem o sertão sô metade
Inté dá vontade de chorar!
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