LiteraLivre Vl. 2 - nº 11 – Set/Out. de 2018
Em tão pouco tempo, ficou conhecida como a casa mais triste que avia por lá.
Em uma noite angustiante de pouco sono, a senhora adormece
por um instante e tem um sonho, sonha com o marido.
E nele o senhor revela que as flores que tantas alegrias trouxeram
Nasceram da pequena plantinha
A mesma plantinha que um dia, ela avia dito que nada mais poderia ser feito,
pois estava sem vida
Ao acordar, a senhora corre até o imenso quintal, lá no cantinho que só o senhor
conhecia,
e quando abre uma pequena estufa, se depara com muitas rosas
Cada uma mais linda que a outra, e ao fechar seus olhos, e com lagrimas que
escorriam por sua face
A senhora finalmente entende, que aquela plantinha trazida por seu marido
quase sem vida
Era a mesma que estava em sua frente, e entende também, que, por ter sido
com carinho cuidada, ficou assim tão bela.
Nesse dia começou a entender, que todos merecem uma oportunidade, que com
amor se pode erguer os que julgamos estar caídos.
Que aqueles que hoje descartamos de nossas vidas, podem um dia nos trazer
alegrias.
Moral da história a beleza não está naquilo que enxergamos
Mais sim na forma em que olhamos para o que vemos
Ao resgatar a plantinha, o senhor não vil ali o fim
Simplesmente ele cuidou de quem precisava de cuidado
E assim devemos fazer, não importa se as chances de vida
São grandes ou pequenas, da mesma forma, temos que dar amor
E esperar que o tempo se encarrega de tudo.
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