Revista LiteraLivre 11ª Edição | Page 132

LiteraLivre Vl. 2 - nº 11 – Set/Out. de 2018 Em tão pouco tempo, ficou conhecida como a casa mais triste que avia por lá. Em uma noite angustiante de pouco sono, a senhora adormece por um instante e tem um sonho, sonha com o marido. E nele o senhor revela que as flores que tantas alegrias trouxeram Nasceram da pequena plantinha A mesma plantinha que um dia, ela avia dito que nada mais poderia ser feito, pois estava sem vida Ao acordar, a senhora corre até o imenso quintal, lá no cantinho que só o senhor conhecia, e quando abre uma pequena estufa, se depara com muitas rosas Cada uma mais linda que a outra, e ao fechar seus olhos, e com lagrimas que escorriam por sua face A senhora finalmente entende, que aquela plantinha trazida por seu marido quase sem vida Era a mesma que estava em sua frente, e entende também, que, por ter sido com carinho cuidada, ficou assim tão bela. Nesse dia começou a entender, que todos merecem uma oportunidade, que com amor se pode erguer os que julgamos estar caídos. Que aqueles que hoje descartamos de nossas vidas, podem um dia nos trazer alegrias. Moral da história a beleza não está naquilo que enxergamos Mais sim na forma em que olhamos para o que vemos Ao resgatar a plantinha, o senhor não vil ali o fim Simplesmente ele cuidou de quem precisava de cuidado E assim devemos fazer, não importa se as chances de vida São grandes ou pequenas, da mesma forma, temos que dar amor E esperar que o tempo se encarrega de tudo. 126