ninguém VÊ
São as escolas da vida, repetia a vontade do sistema, um sistema aparentemente íntegro. Quando queremos que dê certo pode até funcionar.
Quem foi o sábio que determinou inteligência? Ou quem foi o esperto que determinou que sabido é quem tem diploma? Quem sabe.
Estamos em um cinema real, as escolas estão aí, mas não oferecem apoio. Já parou para pensar o que uma criança ou adolescente pensa? Eu quero falar aqui de forma específica da ralé: negro, pobre, índio, pardo, classe miserável, classificada nos pilares mais abaixo de quem não possui nada.
Se a gente gosta de estudar, ninguém percebe, quando temos dificuldade de ler, retardado, mas quando é um adolescente rico? Recorre ao fonoaudiólogo, terapeuta, neurologista e o que mais a ciência permitir. Mas quando é pobre, negro, índio da ralé? É burro.
Nem toda escola tem preocupação e assistência devida do Estado, tem criança que nem estuda mais, porque tem que estudar? vender balinha no no semáforo lucra mais, enche barriga.
Thaís Oliveira
Méritos ou privilégios?
- Mírian Boechat
neurologista e o que mais a ciência permitir. Mas quando é pobre, negro, índio da ralé? É burro.
As escolas não tem a preocupação e assistência devida do Estado. Existem crianças que nem estudam mais, estudar por quê? vender balinha no semáforo lucra mais, enche barriga. E aqueles que se drogam? Ah! É porque é trombadinha, não vale nada.
Nem todos têm a chance ou a vontade de enfrentar o sistema. No papel os direitos são perfeitos, entretanto a vida real é um pouco mais complexa.
Admiro-me daqueles que vivem para contar história, se esforçam e completam curso superior. Não é uma tarefa fácil.
Solidão, fome, descaso, fizeram parte da trajetória de quem escolheu viver de modo mais difícil, se desviando da “facilidade”, drogas, prostituição, tráfico, crime entre tantos caminhos que a falta de assistência do estado sujeitam essas vidas .
tráfico, crimes entre tantos caminhos que a falta de assistência do estado sujeitam essas vidas.
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