Casa Refúgio
Por conseguinte , a busca de referências para complementar a pesquisa só obteve êxito graças ao estudo de caso . Essa se desenvolveu a partir de influências de arquitetos modernistas , como Oswaldo Bratke que tinha como base para o seu projeto o programa de necessidades , com a intenção de produzir uma arquitetura limpa e simples .
Analisando o contexto em que a mesma está inserida , no agreste sergipano , no município de Itabaiana , o uso de outro componente natural , a madeira , será bastante explorado . Por ser um produto natural e renovável , o comércio deste é abundante , o que diminuirá o custo de sua construção e deixará a residência esteticamente harmoniosa . De acordo com Mancuso ( 2008 ), a madeira peroba , possui rigidez e grande duração , por isso pode ser empregada em áreas externas e internas .
Outra característica interessante deste produto é a sua capacidade de retração elástica aos esforços mecânicos e baixa deterioração . Em razão destas vantagens é possível aplica-la na fachada , sendo explorada em um pergolado , com função de abrigo , além de se fazer presente nas áreas de lazer , em forma de banco e estruturas verticais para cultivo de alimentos . Dentro do ambiente residencial , sua particularidade de ser um bom isolante térmico e acústico , auxiliará para um maior conforto .
As áreas de lazer , apresentada superficialmente no parágrafo anterior , será o local que mais traz reminiscência à natureza . Talvez , a utilização de um jardim seja a primeira ideia que se passa na cabeça de alguém quando se imagina uma casa natural . Entretanto , para fugir da vulgarização do conceito , haverá uma semelhança com a linha de pensamento dos gregos . Para Zabalbeascoa ( 2013 ), o campo na cidade é a referência grega de jardim . Deve-se a eles o habito tão urbano de cultivar em vasos ( Figura 05 ).
Figura 04 . Fonte : Nelson Kon
Figura 05 . Fonte : CasaPRO
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