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encontrar ainda as possibilidades extras oferecidas ao expectador para que possa vivenciar essa realidade
apresentada no filme, como o divertido site www.akademiezubrowka.com, espaço onde você encontra textos,
imagens, de forma interativa para estudos sociais e culturais da suposta “Academia” do país. Somando-se a isso,
outra curiosidade foi a elaboração do perfume citado, L´Air de Panache, encomendado ao renomado perfumista
Mark Buxton – tendo trabalhos para Paco Rabane e Le Labo – que desenvolveu uma exclusiva fragrância não
comercializada, mas oferecida em redes hoteleiras, e outros espaços específicos para o lançamento do filme.
Vale citar e destacar tais ações, pois corroboram com a destreza de Anderson em tornar palpáveis e vívidas as experiências de ser um hóspede do magnifico hotel Budapeste.
estão presentes, os tons de rosa e
branco se destacam, há ainda cores
vibrantes e saturadas, porém vemos
em alguns momentos o peso acinzentado da Europa neste período de
conflitos, dando um interessante
contraste visual, que acompanham a suave trilha inspirada na
música folk russa. E complementando as mudanças temporais
que ocorrem na história, vemos
o filme em formatos de telas
diferentes, que acompanham as
dimensões de frames utilizados
para filmagens em cada época.
Elementos de cena colaboram na
ambientação e referência estética
e temporal, e o destaque vai para a
inventividade que o filme traz em
suas criações que nos levam a crer
fazerem parte da não-ficção, desde
o próprio hotel até a delicada caixa
de doces da confeitaria Mendl´s,
sem falar na apropriação olfativa
que o perfume L´Air de Panache nos
inquieta a conhecer a cada menção
ou uso feito pelo protagonista.
Ainda falando sobre os cuidados
e escolhas da produção, podemos
também ressaltar a direção de arte
de Adam Stockhausen, que opta
em alguns momentos, pelo uso de
maquetes e miniaturas, como para
criar a imponente fachada do hotel,
e outros ambientes como o circuito
de montanhas de neve, dispensando a totalidade da criação digital,
recurso tão comumente utilizado no
cinema atual, não comprometendo
em nada o impecável trabalho.
E para complementar, transmidiaticamente falando, podemos
imagens retiradas da internet