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IMAGEM: AGÊNCIA BRASIL
Mais acesso a tratamento
O Ministério da Saúde acaba de incorporar ao SUS o medicamento Spin-
raza, usado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo
1 e, na modalidade de risco compartilhado, para os subtipos 2 e 3. A AME
é uma doença genética rara que paralisa bebês e é caracterizada pela
degeneração dos neurônios motores da medula espinhal e tronco ence-
fálico. Ela provoca fraqueza muscular progressiva, deixando suas vítimas
com dificuldades de engolir e sugar, secreções nos pulmões e garganta,
entre outros sintomas. Segundo o Ministério da Saúde, atualmente
106 pacientes fazem uso do medicamento no país, a um custo médio
de R$ 1,3 milhão por ano. No compartilhamento de risco, os portadores
da doença são monitorados constantemente e têm a performance de
desempenho do medicamento registrada. Essas informações servirão
de base para a compra do tratamento, que está vinculado aos resulta-
dos produzidos com o uso da tecnologia no dia a dia dos pacientes. Seu
pagamento está ligado à apresentação de evidências quanto à eficácia
dos seus resultados.
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