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RABISCANDO O GELO! 8
EM EVOLUÇÃO, BOBSLED CAMINHA PARA
CLASSIFICAÇÃO ‘TRANQUILA’ 10
UM PASSEIO PELA CULTURA SUL-COREANA 12
BRASIL CONQUISTA SUA PRIMEIRA VITÓRIA NO
MUNDIAL MISTO DE CURLING 14
PAPO DE ESPECIALISTA 16
DUPLA BRASILEIRA PARTICIPA DO JUNIOR
GRAND PRIX DE PATINAÇÃO ARTÍSTICA 17
EXPEDIENTE
Confederação Brasileira de
Desportos no Gelo
Presidente: Matheus Figueiredo
Gerente Geral Executivo: Tiago Wisnevski
Produção
Jornalista responsável: Maurício Martins
Conteúdo multimídia: MT90
Diagramação: Fernanda Didoné
Foto de capa: EDEA
Revista Ice Brasil - Vol. nº7
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ISADORA WILLIAMS FAZ HISTÓRIA MAIS UMA VEZ
PARCEIROS CBDG
Foto: EDEA
PALAVRA DO PRESIDENTE
Talentosa, persistente e dedicada. Esses são
apenas alguns dos adjetivos utilizados para
descrever a patinadora brasileira Isadora
Williams. A atleta, que já tinha feito história
2014 quando se tornou na primeira sul-a-
mericana a participar da patinação artística
nos Jogos Olímpicos, garantiu sua classifica-
ção aos Jogos de PyeongChang, em 2018.
A vaga veio de forma brilhante, com a
melhor nota da carreira na disputa do Tro-
féu Nebelhorn, em setembro. A caminha-
da até chegar a este ponto, porém, não foi
nada fácil. Passo a passo, salto a salto e
nota a nota, Isadora Williams foi crescendo
e amadurecendo, aprendendo com os erros
e evoluindo na hora certa.
Isadora representa os valores que que-
remos transmitir aos esportes de gelo no
Brasil. A consolidação dessas modalidades
no país não é fácil. Mas o trabalho sério, o
comprometimento e o planejamento permi-
tem pequenos passos em direção ao nosso
objetivo: popularizar e oferecer estrutura a
nossos esportes e atletas.
Ela também inspira outro esporte que ini-
cia sua temporada olímpica: o bobsled. O
Brasil ocupa a 17ª posição no ranking in-
ternacional, a melhor colocação da histó-
ria, e espera ratificar seu crescimento. Dife-
rentemente das outras três ocasiões, o país
caminha para conseguir uma classificação
tranquila e, mais do que isso, vislumbrar
resultados ainda melhores para o próximo
ciclo olímpico.
Até porque participar dos Jogos Olímpicos
não é o fim da jornada, mas o começo de
uma nova caminhada. Temos que pensar no
futuro, exemplificado pela jovem dupla Mi-
chael Valdez e Karolina Calhoun na Dança
no Gelo, ou ainda na consolidação de nosso
crescimento no Curling com mais uma partici-
pação no Mundial da modalidade. Tudo isso
você encontra nas próximas páginas da Revis-
ta Ice Brasil. Conheça cada passo que damos
no desenvolvimento dos esportes de gelo.
Matheus Figueiredo
Presidente da Confederação Brasileira de
Desportos no Gelo
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