Revista Ice Brasil - Abril Abril - 2017 | Page 14

PRÓXIMA PARADA: COREIA DO SUL ICE TRAVEL AND SPORTS PYEONGCHANG É HORA DE PLANEJAR A VIAGEM DOCUMENTAÇÃO O brasileiro deve possuir um passaporte com validade mínima de seis meses, mas não precisa de visto para estadia de até 90 dias. Reco- menda-se ter um certificado de vacinação contra a febre amarela e a aquisição de um seguro-viagem internacional. Com menos de um ano para os Jogos Olímpicos, é hora de programar a viagem para PyeongChang, na Coreia do Sul MOEDA Após duas tentativas frustradas, em 2011 a cidade sul-coreana de Pyeong- Chang ganhou o direito de sediar os Jo- gos Olímpicos de Inverno de 2018. Des- de então, a Coreia do Sul se mobilizou para receber milhões de turistas que de- vem desembarcar no país entre 9 e 25 de fevereiro do próximo ano. Esta é apenas a terceira vez que a Ásia vai sediar uma edição olímpica de inver- no - anteriormente, apenas as cidades japonesas de Sapporo, em 1972, Na- gano, em 1998, foram escolhidas como sedes. Além disso, a Coreia do Sul sediou A moeda vigente é o Won Sul-coreano, cujo símbolo é ₩. Em cotação no início de abril, R$ 1 representa ₩ 360. Contudo, a maioria dos estabelecimentos aceita os principais cartões de crédito. IDIOMA A língua oficial é o coreano, falada tanto na Coreia do Sul quanto na do Norte. O sistema de escrita é conhecido como hangul, com 19 consoantes e 21 vogais. Os principais hotéis, restaurantes e pontos turísticos possuem funcionários que falam inglês. TRANSPORTE A Coreia do Sul tem um dos sistemas de transporte público mais eficientes do mundo. A malha ferroviária entre as cidades é grande e, por ser um país pequeno, as viagens tendem a ser curtas. Em PyeongChang, a cidade vai montar uma estrutura que garanta o deslocamento dos torcedores entre os principais centros esportivos. 14 apenas uma vez a edição de verão, com Seul em 1988. Com hábitos, idioma e cultura dife- rentes do Ocidente, PyeongChang realizou diversos investimentos para deixar a cidade ainda mais atraente para as delegações e os turistas es- trangeiros. Entre eles, a sinalização em inglês em pontos turísticos, a capacitação de funcionários e a criação de uma in- fraestrutura conectada, facilitando a “vida digital” dos torcedores. Mesmo assim, é necessário planejar a viagem com antecedência e buscar dicas, principalmente sobre comporta- mento e o dia-a-dia dos cidadãos. Afi- nal, uma edição dos Jogos Olímpicos precisa garantir uma experiência única aos fãs em todos os pontos. NO HOTEL O check-in é realizado após às 15h, enquanto que o check-out é até 11h. A voltagem normalmente é de 220V com tomadas de dois pinos. CLIMA E FUSO HORÁRIO Fevereiro é um dos meses mais frios em PyeongChang, com temperatura média de -5ºC e probabilidade de nevasca na maior parte dos dias. Já o fuso horário é de 12 a 13 horas em relação ao Brasil, depen- dendo do horário de verão. CULINÁRIA Não se preocupe: a carne de cachorro não é popular na Coreia do Sul. Em seu lugar, o turista pode aproveitar o bibimbap, um prato feito de arroz com legumes, verduras e carnes fatiadas, coberto por um ovo. Outra boa escolha é o bulgogi, carnes fatiadas grelhadas em molho de soja. Por fim, há o kimchi, presente em todas as refeições e que, apesar das variações regionais, costuma ter acelga em sua base. PRECISA DE AJUDA? Surgiu alguma dúvida durante a viagem? A Coreia do Sul disponibiliza duas linhas telefônicas gratuitas: o Dasan Call Center (02-120) e o Korea Hotline (02-1330). O primeiro é voltado normalmente para quem mora no local e precisa de informações rotineiras. Já o segundo é destinado ao turista e dá informações sobre atrações, restaurantes, etc. 15