PENTEADEIRA
ESPELHO
MAIS COR,
POR FAVOR!
Caroline Barcellos
Marcia Mathias
VOCÊ
VOCÊ É É SOMENTE
SOMENTE SUA:
SUA: UM
UM PAPO
PAPO SOBRE
SOBRE SEIOS
SEIOS
Alta demais ou muito baixa? Nariz muito gran-
de ou pequeno? Orelha de abano? E os seios?
Em geral ninguém nunca está satisfeito completa-
mente com o próprio corpo, o incômodo pode du-
rar até a vida adulta se não for trabalhado de algu-
ma forma, seja através de procedimento estético
ou até mesmo o trabalho da própria autoestima.
E os seios são um dos maiores alvos de reclama-
ção, a maior reclamação vem daquelas moças que
desejam aumentar o tamanho do sutiã, mas o
contrário também existe e é tão incomodo quanto
qualquer outra insatisfação.
Gabryela Mendes jornalista, de 27 anos, começou
a sofrer com o aumento dos seios quando tinha
apenas 11 anos. Por ser a primeira de seu grupo
a passar por essa mudança sofreu com o bullying
constante de seus colegas.
“Cresci ouvindo comentários, os quais muitas
pessoas diziam ser brincadeiras. Mas brincadeira
precisa ser divertida para todo mundo. Eu me sen-
tia constrangida, chorava, comecei a odiar meus
seios na adolescência e a usar roupas largas por
vergonha”, lembra Gabryela que mesmo após ter
realizado uma cirurgia de redução de mama e de-
pois anos sem passar por esse constrangimento
ainda se sente diretamente afetada com tudo o
que viveu.
Depois de muita pesquisa por médicos adequa-
dos, a jornalista decidiu aos 25 anos realizar sua
cirurgia de redução de mama. Motivada não ape-
nas pela estética, mas também pelas dores cons-
tantes que sentia na coluna. Gabryela pesquisou
muito até ficar completamente certa e segura de
que estava fazendo a coisa certa.
“Pesquisei muito! Vi vídeos, fui há mais de 8 ci-
rurgiões, pesquisei a vida deles, procurei ex-pa-
cientes. Cheguei a marcar cirurgia e desmarcar
após conversar com pessoas que se mostraram
bem decepcionadas com o resultado. Eu só operei
quando me senti completamente segura comigo
e com o meu médico“, conta Gabryela feliz com o
resultado que teve.
Quando estamos olhando o feed do Instagram e nos deparamos com uma make super divertida já que-
remos testar na hora né? E ainda por cima, quando vemos nas celebs mais fashionistas. Falar de be-
leza é algo muito pessoal, cada um tem um gosto, uma maneira de se vestir, se maquiar e se sentir bo-
nita até de “cara limpa”. Hoje podemos encontrar vários tipos de maquiagens, das mais neutras até as
artísticas. Os profissionais dessa área arrumaram um jeito para agradar todo mundo. Então, tenta sair
da sua zona de conforto e se jogue nas cores. Afinal, se organizar direitinho, todo mundo se diverte!
Para saber mais sobre essa tendência, conversamos com a maquiadora que está
bombando em 2018, conheça Nathalie Billio, de Araruama para o mundo, res-
ponsável por maquiagens das famosas que são super musas quando o assunto
são visuais nada convencionais e com identidades únicas. No seu estilo uma coisa
é clara, Nathalie sabe muito bem trabalhar com detalhes que realcem o a beleza
natural de quem ela maquia.
Ela ama brincar com cores nos olhos e na boca, e garante que 2019 podemos
muito bem apostar nas makes mais FUN. Temos aqui um mini dossiê recheado
de truques, dicas e até quais são os produtos favoritos de beleza de Nathalie no
momento.
3 tendências, 3 dicas
A cor verde é uma apos-
ta para o ano que vem.
Quanto mais neon, mais
lindo. A dica é usar uma
sombra cremosa, ela dei-
xa durar mais e deixa a
pálpebra com mais viço.
O olhão preto ou maquia-
gens super drámaticas está
de volta com uma pegada
mais despojada. A dica é
não se prender a delimita-
ções, o borrado é lindo.
Essa make nunca sai
de moda. O natural ga-
nhou novos jeitos de
fazer. A dica é utilizar
blush cremoso(ou até
batom) para ficar cora-
dinha nas maçãs, nariz
e queixo.
O oposto acontece e é bem comum. Quem nunca
teve vontade de aumentar o tamanho dos seios
ou conhece alguém que tem essa mesma vonta-
de¿ Andressa Good estudante de Políticas Públi-
cas, de 24 anos, seguiu o exemplo que teve de sua
irmã mais velha e assim que completou a maior
idade tratou logo de colocar um par de silicone.
“Sempre tive um corpo grande, por assim dizer,
geracaoy.com.br | Dezembro 2018
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geracaoy.com.br | Dezembro 2018
pernas grandes, bumbum, estrutura mesmo. E
achava meus seios desproporcionais, e me in-
comodava um pouco isso. Minha irmã botou si-
licone também quando fez 18, foi meio que um
movimento natural eu querer colocar também.
Não precisei nem pesquisar muito, Fiz no mesmo
médico que minha irmã, que já era conhecido da
família e eu sabia que o resultado seria bom”, con-
tou Andressa.
Apesar de na época ter feito tudo muito rápido
e sem pensar direito, hoje ela diz que se tivesse
esperado um pouco mais as coisas poderiam ser
diferentes.
“Acho que por eu ter feito muito nova, as “neces-
sidades” eram muito mais gritantes, então não sei
se hoje em dia, se eu tivesse esperado mais tem-
po, pra ver como seria minha aceitação dos meus
seios, eu de fato faria a operação. Hoje em dia sou
feliz com eles (apesar de achar que deveria ter co-
locado menos), e claramente minha insegurança
já foi transferida pra outras áreas do meu corpo, e
me preocupo agora com meu peso, rs. Acho que
nunca vamos estar satisfeitas, com esse bombar-
deamento de padrões, e pessoas que gostaríamos
de ter o corpo parecido”, finalizou Andressa.
O fato é que independente do que motive o in-
comodo, em um ponto as meninas concordam. O
que importa é ser feliz!