O estudo revela, entre outras
coisas, que há um novo padrão da
mortalidade juvenil no Brasil, e ele
estaria associado à substituição das
mortes decorrentes de doenças
pelas mortes denominadas
violentas (homicídios, acidentes de
trânsito e suicídios). Tanto a taxa
quanto o número absoluto de
jovens mortos por armas de fogo
em 2012 são os mais altos já
registrados pelo Mapa da
Violência desde 1980.
O gráfico mostra as principais causas de morte
violenta entre jovens e adultos no Brasil. Apenas 26,4%
dos jovens morrem de causas naturais. (fonte:
SIM/SVS/MS)
A maioria dessas mortes juvenis (73,6%) é causada por fatores
externos, principalmente por homicídios, responsáveis por 39,7% dos óbitos
juvenis em 2008, último ano analisado pelo estudo. Já entre a
população adulta, 90,1% das mortes ocorrem por causas naturais.
Esse mesmo mapa apresenta dados por região, estado, capitais e
municípios, revelando situações distintas dentro do país. O estado com maior
taxa de mortos por armas de fogo, em 2012, era Alagoas, com 55 óbitos para
cada 100 mil habitantes. Roraima era o estado com menor taxa (7,5).