Em volta da UFMG
Grande parte do corpo de engenheiros da Google no Brasil é formada por
estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais. O próprio diretor do
centro e o líder de desenvolvimento em buscas passaram pela instituição,
sendo que Berthier Riberio Neto foi inclusive professor.
A Akwan, fundada por ele e alguns colegas, foi “encubada” dentro da
universidade e, quando a Google fez a aquisição, os criadores resolveram
fazer uma doação milionária à UFMG.
Atualmente, o novo centro de pesquisas da Google em BH abriga
profissionais de 12 estados brasileiros e de 7 países diferentes. Fora isso, a
companhia procura ter um impacto mais positivo na comunidade como um
todo.
"Em todas as pesquisas que você faz no buscador, pelo menos 1 dos 10 primeiros
resultados é impactado pelo que o time de desenvolvimento de BH."
Há cerca de quatro anos, a Google decidiu alterar a forma como o
buscador interpretava informações e buscas relacionadas a locais: bares,
restaurantes, praças esportivas, pontos turísticos e vários outros tipos. Os
resultados eram desencontrados e, raramente, traziam informações diretas
para o usuário.
Atualmente, a busca por locais é bem mais concisa e mostra resultados
diretos. Durante a inauguração, Bruno Pôssas, líder do time de buscas no
Brasil, fez uma demonstração de como isso funciona atualmente: com uma
pergunta sobre um estádio de futebol específico, o buscador mostra um
cartão com informações diretas sobre o local, como foto, nome oficial,
avaliação dos visitantes e tipo de estabelecimento.
É possível ter ainda mais detalhes clicando nesse elemento, mas o
essencial já é mostrado de cara, e também existe a possibilidade de obter
direções para chegar ao lugar através do Google Maps. O escritório ainda
lidera os esforços da Google em trazer informações sobre saúde mais
confiáveis e de forma simples para os usuários. O projeto se chama Google
Health Search e já possui mais de 400 doenças catalogadas com sintomas e
possibilidades de tratamento, o que gera resultados objetivos na hora da
busca.