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Vamos conhecer-nos?
O Laboratório
de emoções promovido pelo
GRAM foi um sucesso e a
repetição já está
a ser organizada. Para
que todos aprendam
a conhecer-se melhor,
como um todo
descoberta do “eu” de cada um. Através de
exercícios físicos, como a dança, e refle-
xões, a coach centrou o laboratório nesse
conceito tão dúbio que é a felicidade.
FELICIDADE É POSSÍVEL
Textos | Inês F. Neto
D
escobrir e despertar os sentidos e
as emoções foi um dos objetivos do
Laboratório de emoções promovido pelo
GRAM em Ferreira do Zêzere, no final de
setembro.
Uma experiência enriquecedora, a qua-
tro dimensões, que ensinou as participan-
tes a exercitar a mente e a despertar o
espírito com meditação.
O Laboratório foi dirigido por Patrícia
Caixinha, coach e master PNL, que ao
longo do fim-de-semana de 28 a 30 de
setembro ajudou as sócias a explorar as
quatro dimensões do ser humano: física
(corpo), emocional (emoções), intelectual
(mente) e espiritual (espírito/ alma).
Patrícia Caixinha conduziu as participan-
tes por uma verdadeira viagem interior, na
Considerando que a felicidade é “a nossa
definição de origem”, levou o grupo ao
questionamento do que nos faz perdê-la.
Indicando o caminho, Patrícia Caixinha
lembrou os obstáculos que nos são colo-
cados ao longo da vida: a pressão de pais
e educadores, as regras sociais, o sistema
de crenças e expectativas. Ou seja, somos
levados na “busca da felicidade fora de nós
mesmos”.
Para sermos felizes, considerou a coach,
“é necessário remover os obstáculos e
repor as nossas configurações de origem”.
E como, ao invés do computador, o ser
humano não tem um botão de “resert”,
tem de “apagar” o que correu menos bem
através das suas armas: a capacidade de
desaprender e reverter efeitos.
Ao longo da vida somos inconsciente-
mente treinados para abdicarmos de ser
felizes, o que guia as nossas ações, como
estudar para ter um bom emprego.
Devemos aprender a conhecer as ilu-
sões que nos colocam em confusão, os
“ângulos mortos” que iludem a avaliação
da realidade da vida, e abraçar cinco ver-
dades fundamentais para que a felicidade
dure: o aqui e o agora, a mudança, o amor,
a morte e o desígnio.
“Aprendemos que a felicidade é o ter”,
frisa Patrícia Caixinha, desafiando: “Chegou o
momento de escolher ser feliz”, de remover
pensamentos infelizes e substituí-los por ou-
tros mais positivos… e mais felizes. w
FEBASE | novembro | 2018 – 25