Revista Febase 87 - Novembro 2018 Febase-87-Pag-a-pag-versão-gráfica-9-11-18 | Page 25

Vamos conhecer-nos? O Laboratório de emoções promovido pelo GRAM foi um sucesso e a repetição já está a ser organizada. Para que todos aprendam a conhecer-se melhor, como um todo descoberta do “eu” de cada um. Através de exercícios físicos, como a dança, e refle- xões, a coach centrou o laboratório nesse conceito tão dúbio que é a felicidade. FELICIDADE É POSSÍVEL Textos | Inês F. Neto D escobrir e despertar os sentidos e as emoções foi um dos objetivos do Laboratório de emoções promovido pelo GRAM em Ferreira do Zêzere, no final de setembro. Uma experiência enriquecedora, a qua- tro dimensões, que ensinou as participan- tes a exercitar a mente e a despertar o espírito com meditação. O Laboratório foi dirigido por Patrícia Caixinha, coach e master PNL, que ao longo do fim-de-semana de 28 a 30 de setembro ajudou as sócias a explorar as quatro dimensões do ser humano: física (corpo), emocional (emoções), intelectual (mente) e espiritual (espírito/ alma). Patrícia Caixinha conduziu as participan- tes por uma verdadeira viagem interior, na Considerando que a felicidade é “a nossa definição de origem”, levou o grupo ao questionamento do que nos faz perdê-la. Indicando o caminho, Patrícia Caixinha lembrou os obstáculos que nos são colo- cados ao longo da vida: a pressão de pais e educadores, as regras sociais, o sistema de crenças e expectativas. Ou seja, somos levados na “busca da felicidade fora de nós mesmos”. Para sermos felizes, considerou a coach, “é necessário remover os obstáculos e repor as nossas configurações de origem”. E como, ao invés do computador, o ser humano não tem um botão de “resert”, tem de “apagar” o que correu menos bem através das suas armas: a capacidade de desaprender e reverter efeitos. Ao longo da vida somos inconsciente- mente treinados para abdicarmos de ser felizes, o que guia as nossas ações, como estudar para ter um bom emprego. Devemos aprender a conhecer as ilu- sões que nos colocam em confusão, os “ângulos mortos” que iludem a avaliação da realidade da vida, e abraçar cinco ver- dades fundamentais para que a felicidade dure: o aqui e o agora, a mudança, o amor, a morte e o desígnio. “Aprendemos que a felicidade é o ter”, frisa Patrícia Caixinha, desafiando: “Chegou o momento de escolher ser feliz”, de remover pensamentos infelizes e substituí-los por ou- tros mais positivos… e mais felizes. w FEBASE | novembro | 2018 – 25