Revista Febase 87 - Novembro 2018 Febase-87-Pag-a-pag-versão-gráfica-9-11-18 | Page 22
SINDICAL UGT
Quarenta anos ao serviço dos
A UGT assinalou o seu 40.º aniversário numa sessão
solene que contou com ilustres convidados, entre
os quais o Presidente da República, Marcelo Rebelo
de Sousa, que atribuiu à central sindical o título de
membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique
Textos | Pedro Gabriel
A
bonita idade foi assinalada no dia 27 de outubro, no
auditório principal da sede da central sindical, na
Ameixoeira.
A sessão contou com intervenções do Presidente da
República, Marcelo Rebelo de Sousa, do vice-presidente
da Assembleia da República, Jorge Lacão, do ministro do
Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira
da Silva, do presidente do Conselho Económico e Social,
António Correia de Campos, e do presidente da Câmara
Municipal de Lisboa, Fernando Medina.
COMPROMISSO
Carlos Silva referiu que a data marca “40 anos de investi-
mento numa cultura do compromisso, de defesa do diálogo
social e da concertação, do investimento na paz e estabilidade
política”, num percurso que permite "reafirmar os valores e
princípios que nortearam os nossos pais fundadores para que
em Portugal se erradicasse o pensamento único, a visão cen-
tralizadora e de cúpula desejada por alguns”. “A UGT posiciona-
-se sempre, sempre, do lado da solução”, reafirmou.
FUTURO
Carlos Silva deixou a garantia de que a UGT continuará no
mesmo caminho, “bebendo nos princípios da Carta Aberta,
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na declaração de princípios que aprovou e que se mantém
ainda hoje como a espinha dorsal da nossa intervenção
sindical”.
A terminar, o dirigente afirmou que a sede da central é
um símbolo da vitalidade e da determinação da UGT em ul-
trapassar dificuldades e galgar barreiras. “Iremos continuar
unidos e coesos porque a unidade e a coesão reforçam a
paixão dos fortes”.
TRIUNFOS
Para Correia de Campos, ao longo dos anos, a UGT “soube
vencer os escolhos” afirmando que a central “afirmou-se
como legítima representante de milhares de trabalhadores
que preferem a via negocial, pacífica, reformista e coope-
rante sem perderem as suas armas, mesmo as extremas”.
ESPERANÇA
O presidente do Conselho Económico e Social referiu
que o contexto da celebração está longe de ser um mar de
rosas. “Adensam-se os modelos políticos autoritários ou de