Adrenalina no
cotidiano
Ricardo, me fala de você, trabalha com
o quê?
- Eu sou formado como bombeiro civil, trabalho
em uma unidade do Albert Einsten. Pratico essa
parte de trabalho em altura a dois anos e meio e
me especializei em salvamento em altura.
Com quem e como começou essa ideia?
-Então, sempre andamos na cidade procurando
um ponto alto, sempre analisando essa parte
de ancoragem, que também é muito importante,
onde a gente amarra a corda pra poder ter sus-
tentação e segurança pro participante descer, e
a gente viu aqui no viaduto da Sumaré, um ponto
legal, inclusive também já haviam equipes que
aqui praticavam, daí só vamos agregando pontos
positivos.
Desde quando começaram, chegaram
a ter um apoio pra poder alavancar o
projeto de vocês?
-Nenhuma, só particular mesmo.
O que levou vocês a praticarem um es-
porte radical assim no meio da cidade?
Mais a adrenalina né, descarregar essa parte do
estresse do dia-a-dia que a gente tem.
O que complementa no seu bem estar?
Prazer e nada mais (risos) e o mais gratificante é
pegar um participante que tem medo de altura e
fazer essa pessoa superar esse limite e chegar
lá em baixo e ver os olhos da pessoas brilharem
e a pessoa falar “Eu consegui’’ é uma sensação
única.
Equipe Entre Rumos | Foto: Vinícius Pimenta
Quais sua melhores recordações desde,
desde quando você começou até hoje?
- Desci uma cachoeira de 70 metros em Minas
Gerais, fiz um rapel de 108 metros em Mairi-
porã e uma cachoeira em Taubaté, que é muito
gostoso ao lado da queda d’àgua e você dá um
impulso na pedra, bate na àgua e volta. É uma
sensação incrível.
E a relação com a família, alguém se
interessou em praticar?
-Não! Todo mundo tem medo! (risos). Mas me
apoiaram desde sempre.
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