REVISTA EVOLUÇÃO | Page 29

Novembro 2018

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Em sua opinião, o que seria uma cidade perfeita?

A cidade perfeita, seria uma cidade que não tivessem diferenças sociais, em que todos tivessem responsabilidade sobre seus atos, todos tivessem a responsabilidade do seu lixo, sobre seus filhos, sobre a qualidade de vida, sobre a conservação da cidade, conservação da escola, tivessem a responsabilidade de saber que nós vivemos dentro de uma comunidade. Que se você deixar seus vizinhos do lado direito, do lado esquerdo em harmonia você também vive em harmonia, consequentemente, se você está em uma cidade em que os direitos são respeitados para todos, não vai ter violência, não vai ter nada. É isso que devemos fazer.

"NÃO CONSEGUIMOS FAZER TUDO, JÁ QUE A FILA ESTÁ COMPRIDA."

Como está a saúde pública da cidade ? O que senhor tem feito para mudar ? Isso depende somente do senhor?

A saúde pública do Brasil está complicada, se bem que o Brasil é um estado em que tem o sistema único de saúde, que é quase único no mundo, mas tem um monte de deficiência, por exemplo, a saúde é cara, tem que ter investimento e equipamentos, que cada vez vai se tornando mais caro. As responsabilidades sobre a atendimento a saúde são puxadas, para um lado ou para o outro, por exemplo, a responsabilidade desses exames especiais, tomografia, ressonância, é do estado, nós começamos ter uma demanda grande desses exames, e estamos fazendo nossa parte, porém estamos sendo criticados, pois não estamos conseguindo fazer tudo, já que a fila está comprida.

criticados, pois não estamos conseguindo fazer tudo, já que a fila está comprida. A obrigação é do estado, nós estamos fazendo a nossa parte, agora por exemplo, o estado liberou uma série de exames desses, para fazer em Curitiba, porque não contratou os exames aqui em Telêmaco Borba ? evitaria que eu estivesse transportando monte de gente para Curitiba. Isso tudo poderia ter feito aqui. Como você vai transportar todo esse pessoal de uma hora para outra ? É difícil, a gente recebe crítica com relação ao transporte. A população não está sabendo, que a culpa não é só da prefeitura, a gente está fazendo muito, do que seria da parte dela. A saúde tem que ser uma coisa universal, tem que ter dinheiro para a saúde, infelizmente os recursos para a saúde não estão muito bons. Para nós tocarmos nossa saúde aqui, nós dependemos de ir atrás de deputados para nos ajudar, em emendas. Não queria que estivesse necessidade disso. Para você ir atrás dos deputados tem que fazer investimentos, um novo prédio, um hospital, mas sabe no dia a dia o dinheiro podia ser suficiente, mas aqui nós estamos dentro de uma região pobre então é difícil. A saúde de Telêmaco Borba tem muitos defeitos, mas ela melhorou muito e vai melhorar muito mais.

E sobre deficiências, tanto física como mental, o que o senhor tem feito a respeito?

Bom os deficientes físicos, que eu tive muito mais contato, por ser ortopedista, às vezes eles eram atendidos como, ele é um aleijadinho entre aspas, coitado. Tem muitos deficientes físicos, que podem ter oportunidade, então você tem que dar a oportunidade, para ele se adequar em alguma função que ele possa fazer, pode ser excelente exercendo essa função. Então aqui nós temos orientação na