Revista especial Marista São José - Tijuca - 2018 - 1º semestre Revista especial Marista São José - Tijuca - 1º se | Page 23

Revista Marista São José Estudantes maristas do e n s i n o m é d i o pa r t i c i - param de uma palestra escla rec edo ra s ob re o contexto do Holocauto. Silvia Ler n er, es pec i a - lista no tema, apre- s entou tó p i c o s de s u a p esquis a . Perseguições, campos de concentração, genocídio do povo judeu, e de outras etnias, impensáveis atos de insani- d a d e e xe c u t a d o s p e l o r e g i m e n a z i s t a n a d é c a d a d e 4 0, d u r a n t e a S e g u n d a Guerra Mundial. Como foi possível todo esse horror na história recente d a hu mani da d e? Essa pergunta pert ur- b a d o ra fo i d i s s e c a d a d u ra nt e a p a l e s - t r a a p r e s e n t a d a n o Te a t r o d o C e n t r o Cu l t u r a l M a r i s t a , n o s á b a d o l e t i v o d o d i a 2 7/0 4, p e l a h i s to r i a d o ra e s p e c i a l i - z a d a e m e s t u d o s s o b re o Ho l o c a u s t o , Si lv i a Ro sa Nossek Lerner. Convidada pela professora de Geografia Allyne Feller, a palestrante apresentou fatos relevantes e a perspectiva judaica do período. Além da importância his- tórica, para a formação humana e do senso crítico, o tema também cai em provas de concursos vestib ulares. “ Fo i m u i t o i m p o r t a n t e , a c re s c e n - to u m u i t a s i nfo r m a çõ e s a o q u e te m o s | ago 2018 estudado em nossas aulas. Abordou a for m a de re s i s tê n c i a dos j ude us , e le s c a n - t av a m , d a n ç av a m . Ac o n t e c i a m c o n c e r t o s (c l a n d e s t i n o s) n o s c a m p o s d e co n ce nt ra - ç ã o. Te m m ús i ca s da é poc a do Holoca u s to que t ra ze m a re a l i da de a i n da dos di a s d e h o j e”, c o n t o u a e s t u d a n t e M a r i a V i c t o r i a Gue r re i ro, 16 , do 1º a n o do e n s i n o m é d i o . O m om e nto propi c i ou re flexõe s at ua l í s s i - m a s s o b re i nt o l e râ n c i a , ra c i s m o , p re co n - ce i to , v i d a e d i g n i d a d e . “A s s i s t i m o s a u m t re c h o d e u m f i l m e e m q u e u m a m e n i n a pe rgunt ava pa ra o avô o que e ra o n úm e ro no braço dela. Sinto que aprendi muito mais sobre o Holocausto e pude conhe- cer mais a visão dos judeus sobre o que e s t ava a co nte ce n d o . Eu n ã o s a b i a a d i fe - re n ç a e nt re gue tos , c a m pos de con ce nt ra - ção e campos de extermínio”, disse Beatriz Al m e i d a Mo re i ra , 1 4, d o 1 º a n o d o e n s i n o m é di o. “Foi uma turma superinteressada. Eu traba- lhei muitos anos em escola e já fui chamada em algumas para palestrar. Gostei de expor minha pesquisa aqui. Apresentei quatro m ú s i c a s , c a nt i g a s q u e f a l a m s o b re fo m e , dificuldade de salvar sua criança, sobre s a u d a d e d a e s p o s a q u e fo i a s s a s s i n a d a e de luta. Abordamos como a música foi uma forma de resistência psicológica e como se produz a r te e m te m pos t ã o di fí ce i s”, d i s s e Silvia. Ela é brasileira, filha de pais sobrevi- ventes do Holocausto nascidos em Berlim. Um d e s e u s l i v ro s t e m o t í t u l o ‘A Mú s i c a com o m e m ór i a de um dra m a : Holoc a u s to’. 23