Revista ESFA 15ª Edição - ESFA É NOTÍCIA | Page 9

Você tem medo do médico? a a

Prof. Esp. Alesandra Lange Marten a a
Prof. Esp. Bárbara Dutra Raatz Stumm Educação Infan l – Pré B
Os alunos do Pré-B de nossa escola foram contempladas com um rico projeto desenvolvido pelos estudantes de Medicina da UFPel. O interesse desse contato par u pela indicação de uma ex-aluna, Júlia Vives Leal, que hoje já está cursando Medicina, em realizar essa proposta na ins tuição de ensino ao qual fez parte um dia. A realização dessa proposta se tornou no cia no jornal da cidade, o Diário Popular, com esta matéria:

Para superar o medo do médico

Projeto desenvolvido por acadêmicos da UFPel simula o atendimento em saúde nas escolas, onde os pacientes são bichos de pelúcia.
Victor Costa
A ida das crianças ao médico nem sempre costuma ser acompanhada de uma reação posi va. Afinal, medos cercam a infância de quem associa a visita com procedimentos como injeções, cura vos, suturas e medicamentos. Quebrar este pensamento e o receio dos pequenos em relação aos consultórios e hospitais é a proposta dos alunos do curso de Medicina da Universidade Federal de Pelotas( UFPel), através do projeto Teddy Bear Hospital. Leitos, blocos cirúrgicos e consultórios são montados na escola para as crianças levarem seus bichinhos de pelúcia, subme dos a vários procedimentos junto aos acadêmicos. O momento possibilita ainda aos pequenos receberem diversas instruções sobre a saúde.
Seis etapas compõem a metodologia do projeto. Na primeira, as crianças levam seus animais a uma consulta e conversam sobre o, imaginário, estado de saúde dos bichinhos. Em seguida eles são subme dos a exames de raios X, com direito a radiografia do animal de pelúcia. Após, os jovens deixam seus companheiros nos leitos e vão ajudar na cirurgia, ves dos com jalecos e máscaras cirúrgicas. Antes, claro, a higiene das mãos é feita com álcool gel. O urso que passa pelo procedimento é equipado com vários órgãos, bordados de tecido. E na Escola São Francisco de Assis- local da visita no úl mo dia 3- as crianças, apesar de bem novas, acertaram o nome de quase todas as partes do corpo. Por úl mo, elas vão à farmácia receber orientações sobre qual medicamento ajudará na recuperação do bichinho.
Em algumas escolas, enquanto o grupo de quatro alunos faz o circuito, outros recebem desenhos para colorir apenas os alimentos considerados saudáveis. Segundo a estudante Daiani Beduhn, 20,- uma das coordenadoras- na maioria das vezes a a vidade é desenvolvida na rede pública. E para que até os menos favorecidos tenham um ursinho, é incen vada a doação nas escolas par culares.“ Muitos alunos que nham um certo bloqueio conosco demonstraram vontade de se tornarem médicos no futuro”, contou Daiani.
Esse trabalho veio acrescentar e contemplar o que as turmas do Pré estavam trabalhando no momento: O corpo Humano. Nesse espaço, puderam vivenciar e relembrar o que estavam trabalhando em sala de aula. Para uma culminância mo vadora, os alunos fizeram a doação de bichinhos de pelúcia. Com certeza, essa vivência despertou nas crianças, de forma lúdica, a capacidade de vencer os seus medos e quem sabe num futuro ser um profissional da saúde.

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