Revista Eletrônica IEPFAD Revista Eletrônica IEPFAD - Ed.8 _ago.2019 | Seite 5
COLUNAS e COLUNISTAS : SAÚDE
Intolerância ao
Glúten
POR DRA. ALEXANDRA MANFREDINI
A intolerância ao glúten não
celíaca é a incapacidade ou
dificuldade de digestão do
glúten, que é uma proteína
presente em alguns cereais,
como trigo, centeio e cevada.
Nessas pessoas o glúten
danifica as paredes do intestino
delgado, provocando diarréia,
dor e inchaço abdominal, além
de dificultar a absorção de
nutrientes.
A
intolerância ao glúten é permanente e, por
isso, é necessário retirar completamente
o glúten da alimentação para os sintomas
desaparecerem. Os sintomas da intolerância ao
glúten podem ser observados no bebê assim
que haja introdução de cereais na alimentação.
Em alguns casos, o indivíduo pode não
apresentar nenhum destes sintomas e a
intolerância ao glúten só ser descoberta após a
manifestação de outros sintomas decorrentes
da doença, tais como: baixa estatura, anemia
refratária, artralgia, prisão de ventre crônica,
osteoporose e esterilidade.
As causas da intolerância ao glúten podem ser
genéticas ou devido à permeabilidade intestinal
alterada.
DIAGNÓSTICO: Além da avaliação clínica, o
diagnóstico da intolerância pode ser realizado
por Teste Genético de Intolerância ao Glúten.
O teste não necessita de jejum e pode ser
realizado com uma única coleta de sangue
periférico do paciente.
Os sintomas mais comuns são:
1. Diarreia frequente, de 3 a 4 vezes ao
dia, com grande volume de fezes;
2. Vômito persistente;
3. Irritabilidade;
4. Perda do apetite;
5. Emagrecimento sem causa aparente;
6. Dor abdominal;
7. Abdômen inchado;
8. Palidez;
9. Anemia ferropriva;
10. Diminuição da massa muscular.
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Dra. Alexandra Manfredini F. dos
Santos | Biomédica
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