atividade desportiva é necessária para essa realização numa visão ampla onde temos de ir além da doença e do trauma .
Iniciativas como a “ SuperAção ”, que pretende recrutar atletas para os Jogos Paralímpicos , são fundamentais para inclusão destes doentes no desporto num modelo que transcende a deficiência e eleva estes doentes ao estatuto de super-heróis .
Os autores declaram ausência de conflito de interesse , assim como a originalidade do manuscrito e a sua não publicação prévia .
Correspondência Prof . Doutor João Paulo Branco joaobrancofmuc @ hotmail . com
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A investigação do National Institute of Infectious Diseases e do Disease Control and Prevention Center do National Center for Global Health and Medicine do Japão sugere que o pico da carga viral infetante da Omicron ocorre entre o 3 º e o 6 º dias após o diagnóstico ou o início dos sintomas de infeção pelo SARS-CoV-2 . “ Um total de 83 amostras respiratórias de 21 casos ( 19 vacinados e 2 casos não vacinados ; 4 assintomáticos e 17 casos leves ) foram submetidos à quantificação de RNA SARS- -CoV-2 usando testes quantitativos de reação em cadeia da polimerase transcriptase reversa e isolamento de vírus . A data de coleta da amostra para diagnóstico ou início dos sintomas foi definida como dia 0 . A quantidade de RNA viral foi mais alta nos 3-6 dias após o diagnóstico ou o início dos sintomas e diminuiu gradualmente ao longo do tempo , com diminuição acentuada após 10 dias desde o diagnóstico ou início dos sintomas . Os resultados positivos do isolamento do vírus mostraram tendência semelhante à quantidade de RNA viral , e nenhum vírus infecioso nas amostras respiratórias foi detetado após 10 dias desde o diagnóstico ou início dos sintomas . Esses achados sugerem que é improvável que os casos de Omicron vacinados liberte vírus infeciosos 10 dias após o diagnóstico ou o início dos sintomas ”.
Joshua S . Gans , Avi Goldfarb Ajay K . Agrawal et al . False-Positive Results in Rapid Antigen Tests for SARS-CoV-2 . JAMA Research Letter . Publicado online em 7 / 01 / 2022 . Acesso em 27 / 01 / 2022 . doi : 10.1001 / jama . 2021.24355 .
Resumo : Existe a preocupação da eventualidade dos testes rápido de antigénio para diagnóstico da SARS-CoV-2 forneçam resultados falsos-positivos , o que contaminariam a estratégia de atuação em relação a esta doença . Neste sentido , os autores realizaram esta investigação em trabalhadores canadianos assintomáticos . Métodos : Trabalhadores assintomáticos foram testados duas vezes por semana de modo voluntário , entre 11 / 01 e 13 / 10 / 2021 . Neste período houve duas vagas de infeção no país ( de março a junho e de agosto a outubro ). Informação referente ao local de trabalho , ao teste e lote foram registados . Após um teste positivo foi realizado um teste PCR nas 24 horas seguintes . Os testes falso-positivos foram cruzados com número do lote dos testes usados e com o respetivo fabricante . Resultados : Foram realizados 903 408 testes em 537 locais de trabalho , com 1 322 resultados positivos ( 0.15 %), dos quais 1 103 confirmados com o teste PCR . Cerca de 2 / 3 foi possível associar ao número do lote . Houve 462 falsos-positivos ( 0.05 % dos testes e 42 % dos testes positivos confirmados por PCR ). Destes , 278 falsos-positivos ( 60 %) ocorreram em dois locais de trabalho , separados por 675km de distância . Todos foram efetuados com o sistema Abbott ’ s Panbio COVID-19 Ag Rapid Test . Estes resultados sugerem que o problema esteve relacionado com o processo de produção dos testes e não com o modo de implementação . Os autores referem que é necessária a existência de um sistema rápido de identificação de problemas , para permitir o regresso rápido dos trabalhadores e eliminação dos testes com problema . Contudo , referem , importa estar atento ao momento em que os testes são realizados , muito cedo ou muito tarde no período da infeção , assim como aspetos de qualidade em relação ao modo como o autoteste é realizado . BR
Revista de Medicina Desportiva informa março 2022 · 23