Revista de Medicina Desportiva Julho 2020 - Page 11
luxação esternoclavicular posterior
nestes casos. Laffosse et al. concluíram
que se uma redução satisfatória
e estável for obtida, as atividades
ocupacionais e desportivas podem
ser retomadas. 12 Devido a raridade
desta lesão não está estabelecido um
consenso em relação ao programa de
reabilitação e retorno desportivo em
atletas que participam em atividades
de contacto. 11
A luxação posterior da articulação
esternoclavicular, devido à sua
localização crítica, pode levar a
lesões vasculares, neurológicas, da
via aérea e do esófago. Uma atenção
cuidadosa no diagnóstico inicial é
muito importante para o sucesso do
tratamento, devendo esta lesão estar
presente no diagnóstico diferencial
em desportos de contacto, uma vez
que é necessário um elevado nível de
suspeição para o seu diagnóstico. O
tratamento cirúrgico é tecnicamente
exigente. O cirurgião deve estar familiarizado
com a anatomia complexa
e, idealmente, estes procedimentos
devem ser realizados em centros com
cirurgia cardiotorácica disponível.
Declaração
Os autores declaram ausência de conflito
de interesses, assim como declaram a
originalidade do texto e a não publicação
prévia.
Correspondência
Catarina Neto Pereira
Serviço de Ortopedia, Hospital Professor
Doutor Fernando Fonseca. IC 19, 2720-
276 Amadora
Telemóvel: 00351 917474609; e-mail:
catarina.netopereira@hotmail.com
Bibliografia
1. Cooper A. A Treatise on Dislocations and on
Fractures of the Joints. 3ª Edição, Longman
1824, p.559.
2. Rajaratnam S, Kerins M, Apthorp L. Posterior
Dislocation of the Sternoclavicular Joint: A Case
Report and Review of the Clinical Anatomy of the
Region. Clinical Anatomy 2002; 15:108-111.
3. Court-Brown C, Heckman J, McQueen M.
Rockwood and Green’s Fractures in Adults:
Chapter 42 Injuries to the Sternoclavicular
Joint. 8ª Edição, 2015; p.1607-1644.
4. Yang J, Bogunovic L, Brophy R, Wright
R, Scott R, Matava M. A Case of Posterior
Sternoclavicular Dislocation in a Professional
American Football Player. Sports Health 2015;
7(4):318-325.
5. Hoekzema N, Torchia M, Adkins M, Cassivi
S. Posterior sternoclavicular joint dislocation.
Can J Surg. 2008; 51(1):E19-E20.
6. Stahel P, Barlow B, Tepolt F, Magan K, Mau-
ffrey C. Safe surgical technique: reconstruction
of the sternoclavicular joint for posttraumatic
arthritis after posterior sternoclavicular dislocation.
Patient Safety in Surgery 2013; 7:38.
7. Doss A, Lang IM, Roberts I, Bell MJ, Smith
TW. Posterior sternoclavicular joint dislocation
in children – role of spiral computer tomography.
Pediatr Emerg Care 2005; 21:325-326.
8. Groh GI, Wirth MA, Rockwood CA Jr. Treatment
of traumatic posterior sternoclavicular dislocation.
J Shoulder Elbow Surg 2011; 20:20.
9. Janson J, Rossouw G. New Technique for
sternoclavicular joint repair. Ann Thorac Surg
2013; 95:e53-5.
10. Morell D, Thyagarajan D. Sternoclavicular
joint dislocation and its management: A
review of the literature, World J Orthop 2016;
7(4):244-250.
11. Cruz M, Erdeljac J, Williams R, et al. Posterior
sternoclavicular joint dislocation in a division I
football player: a case report. Int J Sports Phys
Ther 2015; 10(5):700-711.
12. Laffosse J, Espie A, Bonnevialle N, et al. Posterior
dislocation of the sternoclavicular joint
and epiphyseal disruption of the medial clavicle
with posterior displacement in sports participants.
J Bone Joint Surg 2010; 92‐B:103‐9.
13. Groh G, Wirth M. Management of traumatic
sternoclavicular joint injuries. J Am Acad
Orthop Surg 2011; 19:1‐7.
Jujutsu ou Jiu-jitsu significa arte
suave ou técnica suave (ju ‐ , que
quer dizer suave, macio, flexível,
adaptável; jutsu, técnica, arte
ou ofício.). A história do jiu jitsu
remete à Índia. Acredita-se que
essa técnica teria sido criada por
monges budistas, que buscavam
um método de defesa pessoal,
e depois a sua prática e ensinamentos
passaram pela China até
atingir o Japão, local onde a técnica
foi popularizada. Esta prática
privilegia o equilíbrio e o sistema
de alavancas do corpo humano
em detrimento do uso da força e
das armas. O emprego da própria
força é um postulado basilar
desta arte marcial e, quando
possível, da força do adversário,
em alavancas, o que possibilita ao
praticante, mesmo com condição
física inferior à do adversário,
conseguir vencê-lo.
É ibuprofeno.
Eficaz na dor local
e inflamação.
Dupla ação no local
da dor
• Reduz a inflamação
• Alivia a dor
ib-u-ron® gel mentol contém 50 mg/g de ibuprofeno em gel e está
indicado em uso cutâneo em adultos e crianças com mais de 12 anos, no
alívio local da dor e inflamação ligeira, após situações pós-traumáticas,
pequenas contusões, distensões, torcicolo ou outras contraturas, dor
nas costas (lombalgia) e entorses ligeiras. Está contraindicado em
doentes com queimadura solar na área afetada e na hipersensibilidade
ao ibuprofeno ou a qualquer outro componente, ou história de reações
alérgicas (rinite, dificuldade em respirar ou asma, urticária, comichão
ou outras afeções) causadas pelo ácido acetilsalicílico ou outros
anti-inflamatórios não esteroides. É necessária precaução em feridas
abertas, mucosas ou pele eczematosa, evitar o contacto com os olhos
e a exposição solar, não utilizar pensos oclusivos, não aplicar em áreas
extensas e não aplicar simultaneamente com outras preparações
tópicas na mesma área. Se os sintomas persistirem por mais de 7 dias
deve consultar o seu médico. Medicamento não sujeito a receita
médica. Leia atentamente o folheto informativo e em caso
de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o seu
médico ou farmacêutico.
Referências bibliográficas: Resumo das Características do
Medicamento ib-u-ron gel mentol, julho de 2018.
Bene farmacêutica, Lda.
Av. D. João II, Ed. Atlantis, Nº44 C 1º • 1990-095 Lisboa
Tel: 211 914 455 • Fax: 210 967 419 • Número Único de Pessoa Coletiva
e Cons. Reg. Com. de Lisboa: 508735696 • Capital Social: 500.000 Euros
www.benefarmaceutica.pt
IBG-1219-185-AN
Revista de Medicina Desportiva informa julho 2020· 9