Infografia do Centers for Disease Control and Prevention ( EUA )
em teste , diminui o número de dias para recuperar após a concussão cerebral relacionada com o desporto . Os sintomas são , de facto , o grande guia para a progressão da duração e da intensidade do exercício físico , não só o aeróbio , inespecífico e inicial , mas também posteriormente aquando da integração do atleta no treino coletivo . Nesta altura , o tipo de desporto condiciona a participação , porquanto o risco de concussão estruturado parece ser seguro e fiável para administrar na fase pós- -aguda na concussão cerebral decorrente da prática do desporto .
Finalmente , o estudo publicado em 2019 por Barry S Willer el al realizado em atletas adolescentes ( 13-18 anos de idade ) apresentou conclusões semelhantes aos estudos anteriores . 4 Houve três grupos : o de repouso relativo ( n = 48 ; 15,4 ± 1 anos de idade ; 25 % raparigas ), o do exercício aeróbio ( n = 52 ; 15,3 ± 2 anos ; 46 % de raparigas ) e o dos alongamentos ( n = 51 ; 15,4 ± 2 anos ; 47 % de raparigas ). O principal outcome foi a média de dias desde a lesão até à recuperação . Os grupos de repouso relativo e de alongamentos apresentaram valores semelhantes no que se refere aos dias necessários para recuperação ( 16 e 17 dias respetivamente ) e melhoria dos sintomas . O grupo do exercício recuperou em 13 dias . Não houve diferenças no tempo de recuperação ou de recuperação tardia entre rapazes e raparigas nos três grupos . Contudo , as adolescentes alocadas ao grupo de repouso parecem ser mais suscetíveis ao aumento dos sintomas em relação às adolescentes dos outros dois grupos . 4
Estes estudos sugerem que a realização de exercício de características aeróbias , realizado abaixo do limiar de aparecimento dos sintomas , previamente determinado
cerebral varia entre os diversos desportos . As orientações do SCAT-5 devem ser seguidas no que se refere à progressão do exercício até à integração total no desporto de equipa . 5
28 janeiro 2022 www . revdesportiva . pt