Revista de Medicina Desportiva Informa Setembro 2019 | Page 33
• Evitar dormir muito tarde nos
dias de “folga” (ou seja, nos dias
sem treino e/ou jogo).
Conclusão
Existe a necessidade em utilizar
métodos sensíveis e não invasivos
(tais como os acelerómetros) para
monitorizar os padrões de sono, a
fim de promover melhor higiene do
sono e consequentemente a efi-
ciente recuperação, especialmente
quando as sessões ou os jogos são
realizados perto da hora de dei-
tar. Um dos aspetos importantes
dos nossos estudos e novidade na
investigação no sono em atletas do
futebol feminino é o uso dos aceleró-
metros durante o sono num “cenário
real”. Cada atleta realizou as gra-
vações de acelerometria de punho
nas suas casas, para que os hábitos
do sono não fossem limitados pelos
procedimentos do estudo e assim
conferir uma maior validade ecoló-
gica à investigação.
Sugere-se que atletas e treinado-
res organizem, não apenas o crono-
grama dos treinos e de competição,
mas também tenham em considera-
ção as rotinas de sono para facilitar
uma recuperação/desempenho mais
eficiente.
Financiamento
Fundação para a Ciência e a Tecno-
logia [SFRH/BD/128531/2017];
FIFA Research Scholarship 2017
(International Centre for Sports
Studies [CIES] and Fédération Inter-
nationale de Football Association
[FIFA]).
O autor declara ausência de conflito de
interesses
Correspondência
Dr. Júlio Costa
[email protected]
Bibliografia em:
www.revdesportiva.pt (A Revista Online)
15º Congresso Nacional de Medicina Desportiva – Programa
18 e 19 de outubro – Portimão
Sexta-feira
08:00 h Abertura
08:30 h Sessão de boas-vindas
09:00 h Doença renal e exercício
11:00 h
O desportista com patologia renal e prevenção da doença renal Marco Mendes
Planos de exercício físico quantificado: efeitos metabólicos, estruturais e funcionais João Viana
Sindrome cardio-renal, síndroma metabólico, diabetes e exercício padronizado Patrícia Branco
Hot topics em cardiologia desportiva
Avaliação do praticante com dor torácica Paulo Dinis
Avaliação do praticante com síncope António Freitas
Avaliação do praticante com arritmia Carlos Morais
11:45 h Exercício na prescrição da doença cardíaca: o que há de novo Hélder Dores
13:00 h Cerimónia de abertura 14:30 h Estado do conhecimento. Tendências futuras
16:15 h
Salvar o menisco. Quando suturar? Ricardo Telles de Freitas
Medicina regenerativa e tendinopatia: “prp advanced” – tendência para o futuro? Palestrante tbc
Medicina regenerativa e tendinopatia: ondas de choque – estado do conhecimento Rita Tomás
Cirurgia do ligamento cruzado anterior. Abordagem do atleta de elite. João Pedro Oliveira
Perspetiva multidisciplinar na abordagem do atleta lesionado
Como lida o fisioterapeuta com as questões psicológicas e de retorno à pratica do atleta lesionado? Rogério Pereira
Tertúlia multidisciplinar. Groin pain, o triângulo das bermudas da medicina desportiva? Carlos Magalhães, Sérgio Gomes,
João Pedro Araújo, Rúben Ferreira
Sábado
09:00 h
11:00 h
14:30 h
16:00 h
Monitorização. Cargas de treino
Centros de alto rendimento (car) – investigação, formação e oferta serviços. João Beckert
Monitorização das cargas treino em modalidades individuais palestrante tbc
“Red flags” – pode a monitorização das cargas treino ser útil na redução das lesões? João Brito
Recuperação pós esforço. Diversidade processos
Sono e técnicas relaxação João Paulo Almeida
Nutrição e suplementação pós esforço Rodrigo Abreu
Crioterapia Francisco Tavares
Qualidade organizacional e formativa
Processo de certificação a entidades formadoras – o processo na Federação Portuguesa de Futebol Júlio Vieira/Tiago Brás
Requisitos para o apoio médico-desportivo na certificação a entidades formadoras (FPF) Paulo Beckert/José Pedro Marques
Estrutura e organização de um departamento médico (alta competição) Lluis Til
Um olhar 360º na organização, gestão e formação dos recursos Painel de convidados
Revista de Medicina Desportiva informa setembro 2019 · 31