saúde óssea em ginastas de competição regularmente vigiadas . Nas nadadoras é importante a vigilância da saúde óssea , particularmente na dependência das adaptações metabólicas resultantes das caraterísticas da modalidade ( ausência de gravidade e elevada intensidade e frequência de treino ).
A presença de pelo menos um marcador da Tríada da Atleta Feminina é frequente em adolescentes , independentemente da prática de desporto de competição . A literatura também documenta uma prevalência de perturbações do comportamento alimentar , praticamente sobreponível , entre atletas femininas de várias modalidades e adolescentes sedentárias .
Conclusão / Recomendações É desejável a partilha de esforços entre o clínico , o treinador , os pais e a atleta no sentido de otimizar o crescimento , a saúde e a longevidade da atleta ( como atleta e como indivíduo ), garantindo a prática de exercício físico , mesmo que em regime de competição , devidamente adaptada às caraterísticas individuais em cada momento e suportada ns adequada oferta nutricional .
Bibliografia
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Bebidas energéticas : o que sabem e o que consomem os adolescentes
Dra . Liliana Branco , Dra . Maria João Vieira , Dra . Liliana Macedo , Dra . Carla Laranjeira Serviço de Pediatria , Centro Hospitalar do Alto Ave , Guimarães
O consumo de bebidas energéticas ( BE ) na adolescência tem aumentado de forma significativa . Na Europa a prevalência estimada é de 68 % em adolescentes , apresentando mais de metade um consumo associado ao álcool . Pelos potenciais efeitos adversos associados a sua ingestão , esta é desaconselhada na população pediátrica .
De forma a avaliar os conhecimentos dos adolescentes sobre BE e os seus padrões de consumo aplicou-se um inquérito de auto- -preenchimento a uma amostra de 70 adolescentes do concelho de Guimarães , sendo metade desportistas ( IC : 14-18 anos , média 15,9 ± 1,05 ). Nesta amostra verificou-se que 67 % já tinham experimentado BE , tendo 83 % consumido no último ano . Dos consumidores , dois terços referiram que a ingestão ocorreu ao fim-de- -semana à noite , a maioria em bares / discotecas ou antes da prática desportiva . O principal objetivo mencionado foi o aumento da rentabilidade física e intelectual , sendo que cerca de metade dos consumidores não referiu qualquer efeito após a sua ingestão . Observou-se um consumo de BE com álcool em 60 % dos casos , tendo sido superior nos desportistas . Prolongar a diversão e melhorar o sabor das bebidas alcoólicas foram os objetivos predominantes para este tipo de ingestão . Na avaliação dos seus conhecimentos relativamente a BE , cerca de 77 % da amostra afirmou conhecer os malefícios do seu consumo , sendo as irregularidades do batimento cardíaco o efeito adverso mais apontado .
Este estudo permitiu constatar o elevado consumo de BE existente nos adolescentes , isolado ou em associação ao álcool , tal como descrito na
literatura . Pela possibilidade de complicações associadas a sua ingestão excessiva , torna-se fundamental sensibilizar os profissionais de saúde e de educação para esta problemática e implementar medidas preventivas .
Bibliografia
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Os suplementos em idade juvenil
Dr . Basil Ribeiro Medicina Desportiva . Clínica Médica da Foz , Porto , CHVN Gaia – Espinho , EPE – VN Gaia
A suposição que a diferença entre o bom praticante desportivo e o menos capaz passa pela ingestão de suplementos desportivos , apesar de errada , é demasiadas vezes considerada e motivadora de uma prática que urge eliminar . A boa saúde e o sucesso desportivo dependem da genética , do treino , do repouso / recuperação , da alimentação adequada e , pontualmente , de uma ajudinha com os suplementos desportivos . Mas tem sido difícil passar esta mensagem , pois o marketing tem sido muito agressivo e é certamente mais fácil tentar resolver um problema de fadiga ou de insucesso desportivo tomando um comprimido ou bebendo o pó dissolvido . Por outro lado , o conhecimento de violações ao código da antidopagem coloca
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