Revista de Medicina Desportiva Informa Novembro 2019 | Page 23
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físico ou desporto. A quantidade de
acidentes ocorridos durante a prá-
tica de exercício físico ou desporto
na Marinha Portuguesa merece
destaque e particular atenção. As
sequelas físicas destes acidentes
impõem um notório prejuízo para o
individuo e para o serviço.
A consciencialização da população
da Marinha Portuguesa sobre a pro-
blemática dos acidentes ocorridos
durante a prática de exercício físico
ou desporto é uma forma meritória
de se incutir, sem resistências, uma
cultura de prevenção individual
autodidata com extravasamento
para os contextos coletivos e conse-
quente dispersão das boas práticas.
O autor nega qualquer conflito de inte-
resses, assim como a originalidade do
texto e a sua não publicação prévia.
Contacto
Primeiro-tenente Médico Naval Moisés
Henriques
[email protected]
Association of Smoking
Cessation With Subsequent Risk
of Cardiovascular Disease
Meredith S. Duncan,. JAMA. 2019;322(7):642-650.
O conselho para deixar de fumar
é fundamental para o estado de
saúde atual, pois o consumo de
tabaco é um fator de risco de
doença cardiovascular (DCV) e,
nos EUA, é responsável por 20%
das mortes por DCV. Deixar de
fumar reduz este risco, que vai
diminuindo com o passar do
tempo até que o risco será igual
aos não-fumadores. Mas quantos
anos serão necessários para que
tal aconteça? Está referido 5 anos,
mas será mesmo? Este estudo teve
como objetivo determinar a asso-
ciação entre os anos após deixar
de fumar e um evento cardiovas-
cular (CV). Para o estudo retrospe-
tivo foram analisados 8770 sujeitos
(42.2±11.8 anos de idade; 45%
homens) do Framingham Heart
Study. No período de seguimento
médio de 26.4 anos houve 2435
eventos CV. Verificou-se, e como
seria de esperar, que ter deixado de
fumar nos últimos 5 anos esteve
associado a redução significativa
do risco, mas não à sua elimina-
ção. De facto, as taxas de incidên-
cia (TI) por 1000 pessoas-anos foi
igual a 11.56 para os fumadores
atuais, ao passo que para os que
tinham deixado de fumar foi igual
a 6.94, cerca de metade, portanto.
Mas, em relação aos que nunca
fumaram (TI = 5.09), só ao fim de
10 a 15 anos é que houve diminui-
ção significativa do risco (TI = 6.31
e HR = 1.25). Os autores concluí-
ram que os ex-grandes fumadores
viram o risco diminuir ao fim
de 5 anos em relação aos atuais
fumadores, mas os ex-fumadores
em relação aos nunca fumadores
terão de esperar bem mais de 5
anos para ver o risco diminuir…
mas vale a pena! BR
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