Revista de Medicina Desportiva Informa Março 2020 | Page 21

com IFD5. 12 Noutra meta-análise foi proposto treino de endurance de moderada intensidade, supervisionado, 40 minutos por sessão, 4 vezes/semana, num total de 160 minutos/semana, com intervalos de treino de endurance de intensidade elevada e treino de força. 8 Pelos ganhos psicológicos adicionais, outros autores propõem adicionar outros tipos de EF 1 , como atividades em grupo/espaços exteriores (redução de stress, ansiedade e sintomas depressivos) 26 e/ ou de combate (redução de stress, aumento da autoestima). 27 Propõem, assim, um programa de treino de endurance (moderada intensidade, 45 minutos, 2 dias/semana), treino de força (elevada intensidade, 45 minutos, 2 dias/semana, incluindo membros superiores e inferiores), uma sessão em grupo, por exemplo com desportos de combate (combinando exercício aeróbio e anaeróbio, 60 minutos, um dia/semana), e atividades em espaços exteriores nos dois dias restantes (como caminhadas em espaços verdes, 60 minutos). 1 Estratégias para maximizar a adesão dos doentes É frequente haver baixa adesão/ descontinuação de programas de EF, sugerindo-se estratégias para melhorar este aspeto. 1 Para além da supervisão ser benéfica, as indicações devem ser precisas e claras (tipo de exercício, intensidade, duração e frequência das sessões), tal como se especifica a posologia numa prescrição farmacológica. 1 Poderá ainda ser encorajada a realização de um diário de treino pelos doentes, como auxílio na monitorização dos exercícios prescritos. 28 Conclusão O EF deve integrar a abordagem da DE, precedendo e/ou acompanhando o tratamento farmacológico. É frequente em doentes com DE coexistir patologia cardiovascular, que por vezes contraindica o tratamento de primeira linha, adquirindo o EF nestes casos relevância particular. O programa mais apontado na literatura consiste em 150-160 minutos/semana de treino de endurance de intensidade moderada, com intervalos de intensidade elevada, treino de força e exercícios de combate e/ou de grupo. Apesar da crescente evidência dos benefícios do EF regular na função erétil, a sua prescrição neste âmbito permanece inferior ao desejado, pelo que pretendemos aumentar a sensibilização para a importância do EF no tratamento da DE. Na abordagem ao doente devem ser claramente explicados os benefícios do EF na função erétil, podendo constituir um fator de motivação extra para a adoção de um estilo de vida mais ativo. No futuro, são necessários mais estudos para clarificar o programa de EF com maiores ganhos na função erétil. Os autores negam qualquer conflito de interesses, assim como confirmam o caráter inédito deste manuscrito e a sua não publicação prévia. Correspondência: [email protected] Bibliografia 1. Allen, M. S. Physical activity as an adjunct treatment for erectile dysfunction. Nature Reviews Urology. 2019; 16(9):553-562. 2. McCabe, M. P., et al. Definitions of sexual dysfunctions in women and men: a consensus statement from the Fourth International Consultation on Sexual Medicine 2015. The Journal of Sexual Medicine. 2016; 13:135-143. 3. Duca, Y., et al. Erectile dysfunction, physical activity and physical exercise: Recommendations for clinical practice. Andrologia. 2019; 51(5): e13264. 4. Allen, M. S., Walter, E. E. Health‐related lifestyle factors and sexual dysfunction: A meta‐analysis of population‐based research. The Journal of Sexual Medicine. 2018; 15:458-475. 5. Shamloul, R., Ghanem, H. Erectile dysfunction. Lancet. 2013; 381:153-165. 6. Rew, K.T., Heidelbaugh, J.J. Erectile dysfunction. American Family Physician. 2016; 94(10):820-828. 7. Hackett, G., et al. British Society for Sexual Medicine guidelines on the management of erectile dysfunction in men – 2017. The Journal of Sexual Medicine. 2018; 15:430-457. 8. Gerbild, H., et al. Physical Activity to Improve Erectile Function: a Systematic Review of Intervention Studies. Sexual Medicine. 2018; e1-e15. 9. Hatzimouratidis, K., et al. Guidelines on male sexual dysfunction: erectile dysfunction and premature ejaculation. Eur Urol. 2010 (updated 2017); 57:804-14. Restante Bibliografia em: www.revdesportiva.pt (A Revista Online) É ibuprofeno. Eficaz na dor local e inflamação. Dupla ação no local da dor • Reduz a inflamação • Alivia a dor ib-u-ron® gel mentol contém 50 mg/g de ibuprofeno em gel e está indicado em uso cutâneo em adultos e crianças com mais de 12 anos, no alívio local da dor e inflamação ligeira, após situações pós-traumáticas, pequenas contusões, distensões, torcicolo ou outras contraturas, dor nas costas (lombalgia) e entorses ligeiras. Está contraindicado em doentes com queimadura solar na área afetada e na hipersensibilidade ao ibuprofeno ou a qualquer outro componente, ou história de reações alérgicas (rinite, dificuldade em respirar ou asma, urticária, comichão ou outras afeções) causadas pelo ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroides. É necessária precaução em feridas abertas, mucosas ou pele eczematosa, evitar o contacto com os olhos e a exposição solar, não utilizar pensos oclusivos, não aplicar em áreas extensas e não aplicar simultaneamente com outras preparações tópicas na mesma área. Se os sintomas persistirem por mais de 7 dias deve consultar o seu médico. Medicamento não sujeito a receita médica. Leia atentamente o folheto informativo e em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico ou farmacêutico. Referências bibliográficas: Resumo das Características do Medicamento ib-u-ron gel mentol, julho de 2018. Bene farmacêutica, Lda. Av. D. João II, Ed. Atlantis, Nº44 C 1º • 1990-095 Lisboa Tel: 211 914 455 • Fax: 210 967 419 • Número Único de Pessoa Coletiva e Cons. Reg. Com. de Lisboa: 508735696 • Capital Social: 500.000 Euros www.benefarmaceutica.pt IBG-1219-185-AN Revista de Medicina Desportiva informa março 2020· 19