Revista de Medicina Desportiva Informa Março 2016 | Page 7
do que é recomendado. Finalmente, há
uma referência ao colesterol, referindo-se
que uma clara evidência atual aponta no
sentido da associação entre o consumo
de alimentos ricos em gorduras saturadas
e os níveis de LDL-colesterol, que não
existe com a ingestão de colesterol. O
texto poderá ser consultado no site desta
Revista (www.revdesportiva.pt).
A ComCorpus Clinic nasceu em 2015
e no coração de Lisboa. Resulta de um
projeto do Dr. Frederico Varandas (Diretor
clínico da Comcorpus Clinic) e do Dr.
Pedro Pessoa. Foi-se consolidando ao
longo de vários anos através da reunião
de uma equipa altamente especializada,
cobrindo as valências essenciais na sua
área de atuação. A localização da clínica
foi pensada no sentido de fornecer um
serviço de excelência e único em Lisboa,
tanto pela sua centralidade e acessibilidade, como pela facilidade de estacionamento. Hoje a ComCorpus Clinic é uma
realidade. É um centro médico dedicado
ao tratamento das doenças do aparelho
locomotor. Disponibilizam as técnicas, os
aparelhos e os meios de última geração. O que torna a ComCorpus única é
a qualidade, o currículo e a experiência
dos seus recursos humanos: médicos
especialistas, fisioterapeutas, athlete
trainers e técnicos de saúde. Pretendem
levar a experiência e o conhecimento
adquirido ao longo de anos a tratar
atletas profissionais de alta competição
a um público mais vasto, que vai desde
o doente sedentário, ao desportista amador, passando pelo doente idoso. Para isso
oferecem condições únicas, um ginásio
equipado com aparelhos e máquinas de
reabilitação da mais moderna tecnologia,
uma piscina e um campo de relva sintética com mais de 100m2 para uma reabilitação funcional. Disponibilizam consultas de medicina física e de reabilitação,
ortopedia, traumatologia, medicina
desportiva, reumatologia, reabilitação
desportiva, clínica geral e nutrição. Como
clínica de referência na área da Medicina
Desportiva, têm como objetivo primordial
controlar todas as fases do processo de
recuperação. Os programas privilegiam
a reabilitação funcional. O foco não se
resume em curar a lesão, mas devolver
aos doentes a capacidade de regressar à
prática desportiva em segurança. Lisboa
tem hoje uma clínica médica diferente.
Foi recentemente publicado um documento de Consenso da Sociedade Espanhola de Medicina Desportiva (SEMED-FEMEDE) com o título: “Prescripción de
ejercicio físico en la prevención y tratamiento de la hipertensión arterial (HA)”.
É um documento extenso, suportado por
numa extensa pesquiza bibliográfica (293
textos), onde após uma Introdução são
abordados vários capítulos (etiopatogenia da HA, epidemiologia, fisiopatologia,
diagnóstico, tratamento, medidas não
farmacológicas de prevenção e tratamento, o exercício físico e a prevenção
da HA, a prescrição do exercício físico
na HA e recomendações). Na parte final
apresentam-se vários anexos: metodologia para a medição da pressão arterial
(PA) na consulta, indicações para a medição da PA em ambulatório, metodologia
de monitorização ambulatória da PA
(MAPA), história médica pessoal e familiar, exploração física na HTA secundária,
dano orgânico e obesidade, indicações
clínicas e diagnósticas da HA secundária,
fatores diferentes da pressão arterial na
consulta que influenciam o pronóstico,
utilizados para a estratificação do risco
cardiovascular total e provas de laboratório). É um documento de estudo muito
interessante que pode ser consultado no
site desta Revista (www.revdesportiva.pt).
Esta agência espanhola publicou o “GUÍA
DE PREVENCIÓN DE DOPAJE. Lo que el
deportista debe conocer sobre el dopaje
y su prevención”. É um documento
muito extenso, quase cem páginas, onde
a temática da dopagem é amplamente
esclarecida. Apó a Introdução, define-se dopagem, fazem-se considerações
éticas sobre a dopagem, apresenta-se
a a história da dopagem e a lista de
substâncias e métodos proibidos no
desporto. Também se faz referência à
agência espanhola de proteção da saúde
no desporto e descrevem-se as autorizações de uso terapêutico. Nos Anexos
apresentam-se as definições dos vários
termos realcionados com a dopagem,
o processo de obtenção de uma autorização de uso terapêutico (AUT), as
estatísticas das AUTs concedidas, assim
como as perguntas mais frequentes. Na
história da dopagem descobre-se que já
no “século XIX, com frequência, os ciclistas e outros desportistas de resistência
utilizavam estricnina, cafeína, cocaína
e álcool” e que “Thomas Hicks obteve a
vitória na maratona dos Jogos Olímpicos de 1904, em St. Louis, com a ajuda
de ovos crus, injeções de estricnina e
doses de brandy administardos durante
a corrida”. Curiosidades. Também se
descobre que em 1920 se iniciou a preocupação com a luta de antidopagem e
que em 1928 a Associação Internacional
de Associações de Atletismo (IAAF) foi a
primeira entidade internacional a proibir
a dopagem (uso de substâncias etimulantes). Um documento interessante e muito
importante. Parte do seu conteúdo pode
ser consultado na página da entidade
que em Portugal é responsável pelo
controlo de antidopagem: a ADoP (http://
www.adop.pt/). Entretanto, o documento
pode ser consultado no site desta Revista
(www.revdesportiva.pt).
Também a Agência Espanhola de
Proteção da Saúde no Desporto criou
um site para consulta de informação
realacionada com a dopagem / antidopagem. Tem o nome de PILD (ver figura). O
interessante é que é um s ite para todos
os interessados, não apenas para atletas
ou profissionais de saúde. Os conteúdos
são apresentados de diversos formatos,
incluindo notícias, vídeos ou notícias
de rádio. Na abertura da página surgem
áreas destinadas a vários destinatários
específicos: desportistas, treinadores,
família, serviços de saúde, organizações,
advogados e conteúdos oficiais. Uma das
colunas destina-se ás notícias. Em outra
coluna encontra-se a possibilidade de
entrar num programa de formação para
advogados ou num programa de agentes do controlo de antidopagem. Fica-se
também a saber que em junho ocorrerá
na República Dominicana o III Seminário
Iberoamericano de luta antidopagem.
Apesar de ser uma organização iberoamericana, constata-se que a portuguesa,
a ADoP, não faz ainda das entidades
colaboradoras. Para breve, certamente.
A morada é http://www.deportelimpio.
com/.
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