Revista de Medicina Desportiva Informa Março 2016 | Page 26

comportamento dos condutores dos carros e mesmo o dos outros companheiros da marcha ou da corrida. A perceção de perigo numa vizinhança com pouca segurança também não ajuda a adesão à atividade física. A distância do emprego ou da escola, as condições atmosféricas influenciam a decisão. Por todas estas razões é que o Programa também se dirige à comunidade como um todo, em que se estimula a criar as condições estruturais essenciais. Aqui o poder político é importante. Veja-se o modo como de imediato dois senadores americanos apoiaram o Programa, numa nota divulgada em 04/11/015, onde denunciam a fraca adesão americana ao exercício físico, com consequências na saúde e na instalação da doença crónica. Apelam à prática de exercício física e motivam a comunidade em geral para a implementação das alterações necessárias para a mudança de comportamento. Definem-nas em três grupos: 1. P  romover os objetivos do Programa com os constituintes, líderes empresariais e governos locais 2. Apoiar legislação que promova a marcha e a atividade física 3. S  ervir de apoiante para a marcha e para as comunidades promotoras da marcha nos locais de residência. Este Call to Action, esta chamada para a ação tem como objetivo aumentar o número de pessoas a caminhar, melhorando os acessos e a segurança, em locais adequados para caminhar ou andar em cadeira de rodas, criando uma cultura que suporte estas atividades para qualquer tipo de pessoa. Tem cinco objetivos: 1. F  azer das caminhadas uma atividade nacion