Revista de Medicina Desportiva Informa Maio 2012 | Page 15
ser menosprezado. As modalidades
de contração isométrica e dinâmica
de intensidade moderada parecem
ser indicadas para esta população
clínica particular.
Bibliografia
1. Harris KA and Holly RG. Physiological
response to circuit weight training in borderline
hypertensive subjects. Medicine and science
in sports and exercise. 1987; 19: 246-52.
2. Blumenthal JA, Siegel WC and Appelbaum
M. Failure of exercise to reduce blood pressure
in patients with mild hypertension. Results of a
randomized controlled trial. JAMA: the journal
of the American Medical Association. 1991;
266: 2098-104.
3. Pescatello LS, Franklin BA, Fagard R, Farquhar WB, Kelley GA and Ray CA. American
College of Sports Medicine position stand. Exercise and hypertension. Medicine and science
in sports and exercise. 2004; 36: 533-53.
4. Braith RW and Stewart KJ. Resistance exercise
training: its role in the prevention of cardiovascular disease. Circulation. 2006; 113: 2642-50.
5. Williams MA, Haskell WL, Ades PA, et al.
Resistance exercise in individuals with and
without cardiovascular disease: 2007 update:
a scientific statement from the American Heart
Association Council on Clinical Cardiology and
Council on Nutrition, Physical Activity, and
Metabolism. Circulation. 2007; 116: 572-84.
6. De Souza Nery S, Gomides RS, da Silva GV,
de Moraes Forjaz CL, Mion D, Jr. and Tinucci
T. Intra-arterial blood pressure response in
hypertensive subjects during low – and high-intensity resistance exercise. Clinics (Sao
Paulo). 2010; 65: 271-7.
7. Cornelissen VA, Fagard RH, Coeckelberghs
E and Vanhees L. Impact of resistance training
on blood pressure and other cardiovascular risk
factors: a meta-analysis of randomized, controlled trials. Hypertension. 2011; 58: 950-8.
8. Cardoso Jr CG, Gomides RS, Queiroz ACC,
et al. Acute and chronic effects of aerobic and
resistance exercise on ambulatory blood pressure. Clinics. 2010; 65: 317-25.
9. Moraes MR, Bacurau RF, Simoes HG, et al.
Effect of 12 weeks of resistance exercise on
post-exercise hypotension in stage 1 hypertensive individuals. Journal of human hypertension. 2011.
Restante bibliografia no site www.revdesportiva.pt/
A Revista Online.
cores claras
Raios iv
Raios uv
calor
Raios iv
Raios uv
Correção da figura da edição anterior
tecido
tecido
corpo
corpo
cores escuras
calor
Figura 2 – transmissão, absorção e reflexão da luz UV e IV sobre têxteis
O uso de seringas no desporto
As Federações internacionais de
Remo (FISA) e de Ciclismo (UCI),
assim como o Comité Olímpico
Internacional (Londres 2012) elaboraram regras muito restritivas
referentes à utilização de seringas,
com objetivo de combater o fenómeno da dopagem, o qual se deseja.
A Federação Espanhola de Medicina
Desportiva (FEMEDE) abriu um
debate sobre este tema, ao mesmo
tempo criou um questionário no
sentido de colher opiniões, para
depois “transmitirlas a la opinión
pública, a las autoridades competentes y a los propios interesados”. Em 20 de Outubro de 2011
realizou um encontro em Espanha
para apresentar os resultados do
inquérito e discutir mais profundamente a questão. Depois a FEMEDE
e a Organização Médica Colegial de
Espanha publicaram um Declaração
Oficial em Janeiro de 2012 sobre
a utilização da via parentérica no
desporto, não comentando aquelas
regras. Contundo, reconhecendo
que a via parentérica é usada com
frequência por pessoal não qualificado e inclusivamente pelo próprio
atleta, declaram que a “a administração de medicamentos por via
parentérica é uma prática médica…
e que a sua utilização por pessoal
não qualificado é absolutamente
inaceitável”. A Sociedade Portuguesa de Medicina Desportiva, por
intermédio do seu Presidente, o Dr.
Fonseca Esteves refere que “cabe ao
clínico responsável demonstrar que
a via de administração e o fármaco
utilizado são o indispensável e o
adequado”, e que “qualquer outro
aspecto que não seja do ponto de
vista clínico, põe em causa a ética
e deontologia médicas”. O Prof.
Doutor J. Páscoa Pinheiro, também
especialista em Medicina Desportiva, dá mais importância à educação do atleta e refere estar “mais
interessado na saúde e na defesa
do atleta que nos meandros legais
do problema. O atleta tem que perceber que as substâncias dopantes
são um erro e um risco para a sua
saúde”, pelo que este “problema
educacional e cultural” deve ser
resolvido pela via da educação”. BR
20.° Curso de Pós Graduação
em Medicina Desportiva
1° Curso de Medicina
Desportiva em formato
e-learning
A Faculdade de Medicina da
Universidade do Porto atenta à
necessidade e procura formativa
pós-graduada, particularmente,
na área da medicina desportiva,
e verificando a dificuldade que
muitos médicos têm em se
deslocarem, decidiu disponibilizar
recursos de ensino á distância, em
direto ou diferido, via internet.
ção
Forma
r
em sai
s
a
c
i
r
teó
a
de cas
Destinatários – Médicos que
exerçam a profissão de forma
permanente ou temporária fora
da região do Porto.
A componente prática poderá ser
feita no âmbito da FMUP ou em
entidades protocoladas.
No fim do curso será emitido um
diploma de frequência com aproveitamento se o candidato atingir
os objetivos propostos.
s de
õe
Inscriç
5 Jun
2
a
i
a
28 M
2012
Contactos:
Site: pgmdgeg.med.up.pt
Tel: 222 085 594 / 910 598 582
Revista de Medicina Desportiva informa Maio 2012 · 13